Continuamos à correr desesperamente.
Carol: Já podemos parar. Ele não está mais correndo atrás da gente. - Ele disse olhando pra trás, e parando de correr.
Nathalia: Cara ainda bem. - Ela parou de correr colocando as mãos no joelho.
Você: Verdade.
Carol: Camila parece que é maluca. - Ela alterou um pouco o tom de voz.
Nathalie: Pois é. O que deu na tua cabeça de jogar vodka em um bandido?
Você: Foi whisky. E eu não sabia que ele era um bandido.
Carol: Na verdade você nem deveria ter feito isso.
Você: Ta bom, desculpa. - Carol revirou os olhos.
Nathalie: Em falar em desculpas, cadê Chris e Justin?
Carol: Ih, Nathalie ta doida, o que que desculpas tem haver com isso eu hein. - Carol disse em um tom irritante.
Você: no meu bolso eles não estão até porque bolso não tem em meu vestido. - debochei.
Nathalie: AF vocês duas. - Revira os olhos e rir.
Eu olhei no meu celular vendo que já eram 3:30. Eu estava fodida, pôs a nossa van iria me buscar às 4:30 eu não teria tempo de dormir. Apenas iria chegar em casa e me arrumar.
Nathalie: Mila, você e as meninas não tem uma turnê com a Demi às 4:30? Você tem que ir embora. - Carol permanecia ainda calada.
Você: Tenho sim. O ruim é que estamos no meio do nada, e, estamos sem carro. - entortei a boca.
Carol: Não tem problema, eu ligo pro Maycon.
Eu/Nathalie: Maycon? - Eu e Nath falamos em couro.
Carol: Sim. - Ela disse sem olhar pra mim. Aquela raivinha boba já está me irritando. Tudo bem que poderia ter acontecido coisa pior e a culpa seria minha. Mas porra, eu já pedi desculpas.
Você: Carol - Ela me olhou - vem cá.
Ela caminou até à mim. Dei um olhar de conforto para Nathalie e puxei Carol pra um canto.
Você: quando você vai parar com essa infantilidade?
Carol: infantilidade, Camila? Você acha que isso é infantilidade? Porra a gente podia está na mão dele agora quase morta.
Você: Sim, Carol, isso é infantilidade sim. Pra que pensar no lado ruim? Estamos aqui viva da silva não estamos? Então cara. Eu já pedi desculpas, não é o bastante?
Carol: Estamos viva da silva mas estamos no meio do nada não é? E não, não é o bastante. - Eu não sei se era por causa da bebiba q ela tomou, mas a chatisse da Carol já estava me irritando.
Você: Você quer que eu te dê um beijo na boca? - Ela riu. - me desculpa Carol. Mas você acha que eu iria deixar ele ficar me agarrando como se eu fosse uma vadia? Fala sério. - Cruzei os braços.
Carol: - Ela me abraçou - tudo bem, eu te desculpo sim. Já não estava mais conseguindo brigar com você.
Você: ainda bem, sua chatisse já estava me irritando. - Sorri dando um beijo no top de sua cabeça.
Carol: Vamos? Eu estou cansada e você precisa ensaiar.
Você: sim. - Suspirei.
Carol ficou, pôs iria ligar para esse tal de Maycon e fui até a Nathalie que estava sentada na calçada. Me sentei também e fiquei aguardando Carol voltar.
Carol: Ele já está a caminho. - Ela disse se sentando.
Nathalie: Ainda bem. - Eu concordei. Ficamos em silencio esperando ele chegar. Quando ele chegou entramos no carro e fomos pra casa.
P.O.V Justin
Estava num bar qualquer bebendo vodka. Tinha perdido as meninas e Chris já tinha ido embora. Estava sozinho, até eu ver uma loira dos peitões se aproximando. Dava pra perceber de longe que aqueles peitos eram silicones. Ela se sentou do meu lado.
XXX: bebendo tanto assim é porque está sofrendo por amor. - Ela disse.
Justin: Não sofro, muito menos por amor. - Disse em seguida bebi a doze de vodka tudo de uma vez.
XXX: Nossa não mesmo. Você é muito lindo, pode ter quem você quiser. - Eu rir.
Justin: Quanto tá o programa?
XXX: Por você eu faço de graça gato.
Eu me levantei levando ela pro meu carro em direção a minha casa. Ela ficava falando coisas no meu ouvido e aquilo estava me deixando louco. Acelerei mais com o carro, talvez estava indo em 200km por hora. Quando chegamos abriram o portão e eu entrei com ela que estava mordendo meu ouvido. Ah porra. Meu membro já estava bem animadinho.
Guardei o carro na gararem e sai do carro rápido. Entrei em casa e liguei a luz, não tinha ninguém em casa. Ótimo. Eu tranquei a porta e agarrei aquela prostituta a beijando com vontade e tirando sua blusa. Apalpei seu perto seliconado esquerdo com força enquanto ela gemia em meu ouvido. Ela tirou minha camisa enquanto eu tirava minha calça. Joguei ela no sofá tirando sua calcinha e colocando dois dedos em seu clitóris e ela gemia escandalosamente. Senti ela mexer o quadril e me virar ficando encima de mim. Tirei minha cueca e logo ela apertou meu membro que estava com as veias a mostra. Ela abocanhou meu pau.... Aquilo era bom, mas não o suficiente. Segurei em seus cabelos fazendo ela ir na velocidade que eu queria.
P.O.V CAMILA
Maycon tinha acabado de me deixar no portão de casa. Me despedi das meninas e agredeci à ele. Logo ele deu a partida indo embora.
Falei no radinho para que abrissem o portão e abriram em seguida. Entrei, estava com os sapatos em minha mão e meu vestido tinha subido mais do que o normal. Peguei a chave que estava dentro do meu vestido e abri a porta.
Quando abri eu dei de cara com a cena que eu achei que nunca mais veria isso na minha vida. Porem tudo que é bom dura pouco. Era uma mulher sentada no pau do Justin. Por que eu me importo? Porra eu odeio isso.
Você: Bonito isso
Justin: Amor eu posso explicar.
Você: Sua vagabunda - Puxa ela pelos cabelos.
Justin: Amor não é isso que você está pensando
Você: Como não Justin? Você me traiu caralho
Justin: Não eu não te trai
Aquelas cenas vieram na minha cabeça de uma maneira bem rápida me fazendo enxergar tudo branco em seguida. Eu estava paralítica e não dizia nada. Eu pisquei duas vezes pra vê se tudo aquilo era verdade. Quer saber? Foda-se, ele é um homem livre agora e pode fazer o que quiser. Eu deixei meu sapato cair no chão sem querer fazendo eles olharem pra mim. Peguei o sapato do chão.
Você: Desculpa incomodar. Podem continuar. - Tentei sorrir. Caminhei até a escada.
Justin: Não, você não esta incomodando não. Ele levantou rápido colocando a cueca. - Eu não liguei. Subi as escadas indo direto pro banheiro tomar um belo banho.
Me despi de minhas roupas e entrei no box. Liguei o chuveiro na água quente e fiquei lá por um tempo pensando. Até que eu resolvi me mover...
Depois que terminei o banho eu sai de toalha mesmo. Fui até meu closet procurar uma roupa. Pus uma calça jeas, uma blusa de manga e um casaco por causa do frio da manha, e pus um all star. Liguei o secador secando meus cabelos. O barulho estavanme irritando. Arrumei meu cabelo e fiz uma mala com roupas minhas.
Não passei nenhuma maquiagem, deixei meu rosto puro mesmo. Sai do quarto indo até o quarto dos gêmeos, nem da pra acreditar que terei que ficar um ano longe deles. Me dá um aperto no coração. Eu senti algumas lagrimas escorrerem e os abracei, em seguida depositei vários beijinhos neles. Eu vou sentir saudades, muitas. Limpei as lagrimas e sai do quarto com maior dificuldade. Desci arrastando a mala quando ouvi barulho de buzina. Adivinhem quem vai trabalhar de ressaca? Isso mesmo eu, q legaaaal. Não. Desci já não encontrando aquela mulher na sala mais. Justin estava só de cueca arrumando as coisas na mesinha de centrul.
Justin: Olha, eu posso explicar..
Você: Justin, você é livre, pode fazer o que você quiser. Para com isso, para de fazer as coisas e depois se arrepender. - Eu dei um sorriso falso - bom, a van está me esperando. Até daqui a um ano. E, cuide bem das crianças. - Eu dei um beijo estralado em sua bochecha.
Justin: É claro que eu vou cuidar. Vou sentir saudades. - Eu abaixei a cabeça. - tchau.
Você: tchau.
Eu sai daquela casa encontrando a van lá fora já. Eu entrei comprimentando todos. Fechei a porta e pude sentir o ar condicionado forte. Eu fui o caminho todo pro aeroporto em silêncio. Quando chegamos saímos da van e entramos no aeroporto que estava não tão cheio. Tiramos fotos com uns fãs que tinha lá e entramos no avião. O check-in já estava feito.
Nos sentamos na nossa carteira. Sentei do lado da Dinah e ficamos esperando o avião sair logo.
Avião XXX saindo....
A aeromoça repetiu isso umas duas vezes.
Dinah: O que foi? Está tão quietinha.
Você: Nada, só estou com sono.
Dinah: Dorme um pouco. Nossa primeira viajem vai ser pra Los Angeles, te chamo quando chegar lá. - Ela colocou minha cabeça em seu ombro.
Você: Tudo bem. Até daqui a algumas horas.
Dinah: Até daqui a algumas horas.
Ela ficou fazendo cafuné em meus cabelos, senti minhas pálpebra pesarem e acabei pegando no sono....
...........
Avião XXXX pousando...
Dinah: Mila, acorda. - Eu abri meus olhos devagar.
Você: já chegamos?
Dinah: Sim. Vamos?
Você: vamos. - Me espreguicei e em seguida me levantei.
Saímos do avião e tinha uns grupos de fãs a nossa espera. Tiramos fotos com todas e fomos pra fora do aeroporto encontrando nossa segunda van lá fora. Entramos e fomos direto pro hotel. Jerry, pai da Ally foi na recepção pedir os quartos e entramos no elevador indo pro 5° andar.
Eu entrei no quarto com Ally, iriamos ficar no mesmo quarto. Eu joguei minha mala no chão e me joguei na cama.
Ally: Levanta dai que temos que ir ensaiar.
Você: Ta. - disse ainda deitada - Demi esta no mesmo hotel que a gente?
Ally: Sim. Mas ela ta lá no 9° andar. Ou talvez esteja nos preparativos para o show de amanhã. Agora vamos, levanta dai Mila.
Você: to indo Allycat.
Me levantei dali indo trocar de roupa. Pus um tênis da nike, uma calça leg e uma blusa caída. Esperei Ally terminar de se trocar e saímos do quarto indo no quarto das outras meninas.
Você: vamos. - Disse me sentando na cama.
Ally: espera só um pouco - Ela coloca o boné - vamos.
Todas já estavam prontas. Saímos do hotel e fomos pra van em rumo pro estúdio de dança.............
.................
Meu corpo estava mole e era como se eu não tivesse controle dos meus membros. Os pingos de suor caíam no sofá onde eu me encontrava totalmente jogada e entregue ao cansaço. Fechei meus olhos e inalei o ar com força. Larguei a garrafinha de água no chão e permiti-me perder a consciência por alguns segundos.
As coreografias, os vocais, tudo estava sugando as minhas energias. Os ensaios estavam sendo calculados de forma perfeita para que fizéssemos shows incríveis. Estávamos dando tudo de nós.
XXX: LEVANTA DAÍ E VAMOS ENSAIAR! - Meus pensamentos foram interrompidos por almofadada na cara. Abri os olhos com retulância e Normani estava jogada no sofá de frente pro meu.
Você: Qual foi, Mani? Estou cansada. - Minha voz estava arrastada.
Mani: Eu também estou! Todas estão, na verdade. Mas aguente, hoje é dia de ensaio. Amanhã teremos show. Não está animada?
XXX: Animada pra quêêêê?? - Dinah chegou e se jogou do meu lado.
Mani: Para a turnê! - Mani respondeu.
Dinah: Eu estou, muito. - Ela abriu um sorriso animador - o que houve, Mila? você não está?
Você: Claro que eu estou! Muito, pra falar a verdade. Eu só estou um pouco cansada hoje. O ensaio foi bem puxado e eu estou sentindo minha garganta doer um pouco, acho que forcei demais a voz.
Dinah: seus vocais estão incríveis. - Dinah estrelaçou seus dedos no meu e deu uma piscadela. - tudo vai ficar bem, ok? Amanhã bem cedinho vamos ensaiar bem cedinho e depois vamos mostrar a essência dos fãs. Tenho certeza que todos os problemas que estão assombrando essa cabecinha oca - ela cutucou minhas têmporas com o dedo indicador e sorriu - vão desaparecer assim que pisarmos lá. Combinado?
Não tinha como não sorrir. Não tinha como ficar desanimada com Dinah Jane por perto. Ela era uma das pessoas mais incríveis que tinha em minha vida e umas das minhas únicas certezas é que eu não a perderia nunca.
Você: Combinado! - eu sorrir de lado e repousei minha cabeça em seu ombro. - Tudo vai ficar bem, eu sei que vai. Sempre fica, não é?
Dinah: Sempre fica.
Ficamos em silencio admirando a imagem que se reproduzia a nossa frente. Através do vidro fino que separava a sala que estávamos e o estúdio de ensaio, era possível ver Lauren e Ally dançando e cantando uma música que eu não conseguia identificar qual era. Elas riam entre as palavras e mexiam o corpo como se não possuíssem ossos. Ao mesmo tempo em que dançavam, tiravam fotos e gravavam vines pelo enorme espelho que banhava a parede em frente a elas. Gargalhei com aquela cena e por um momento meu coração se encheu de amor. Sempre fui corrompida pelas dúvidas, sempre fui fraca a relação a lidar com essa minha nova vida. Por muitas vezes quis desistir e voltar para casa, para sempre. Mas eu sempre chegava à conclusão de que não conseguiria. Meu lugar era com essas meninas, e eu não tinha dúvidas daquilo. Eu poderia passar horas olhando seus sorrisos e me sentindo idiota por colocar tantas pedras no caminho.
Eu poderia passar horas conversando sobre qualquer coisa com elas. Poderia passar horas tendo o ombro de Dinah como meu abrigo, assim como tinha agora. Poderia pisar em cada problema que atormentava minha mente só com aquela cena. Poderia fingir que nada no mundo existisse desde que eu tivesse aquelas quatro perto de mim. Mas meus sentimentos eram como chamas no deserto á noite. Por mais aquecidas que fossem, sempre seriam apagadas.
Dinah: Vamos voltar pra dentro? - ela se mexeu.
Você: vamos, claro. - Retirei minha cabeça de seu ombro contra minha vontade e me levantei do sofá.
Dinah levantou com cuidado e foi em direção à porta de entrada do estúdio. Abaixei para pegar minha garrafinha d'água e quando levantei o corpo magnífico de Normani estava impedindo que eu seguisse em frente.
Mani: Mila, está tudo bem? - ela inclinou a cabeça para o lado.
Você: Ei, está tudo bem. Só estou cansada, já disse.
Mani: Mas tem alguma coisa te atormentando, não é? Eu consigo ver nos seus olhos.
Normani sempre sabia das coisas, mas eu não iria fraquejar agora.
Você: Podemos conversar sobre isso depois? Eu juro que vou contar, só estou... cansada. A única coisa que preciso é terminar de ensaiar, voltar para o hotel e tomar um banho. Aí podemos conversar, OK? Mas, por favor, não vamos tocar nesse assunto agora.
Mani: Tudo bem, é claro. - ela tocou meu braço. - não force muito agora, ok? Já estamos preparadas para as apresentações, só vamos conferir se está tudo ok. Você já deu tudo de si hoje.
Você: Ok, Mani. - eu sorri - Vamos lá.
Adentramos a sala de ensaio e Jerry bateu as mãos para chamar a atenção de todas nós.
Jerry: Então meninas, vamos lá? Minutos finais. Vamos checar o que temos que checar, colocar a mesma energia nas coreografias e pensar que depois de hoje a única coisa que terão que fazer é colocar em prática o que estamos fazendo. Eu não tenho dúvidas de que vocês vão arrasar, como sempre! Coloquem seus corações nas músicas e tudo sairá bem. Preparadas? Posições.. VAMOS LÁ!
Assim que me virei para me posicionar, percebi que meus olhos estavam marejados de água. Talvez eu estivesse em um dia ruim, talvez estava assim pela cena que vi quando entrei em casa, não sei. Mas eu estava diferente. Naquele dia, eu pensei em tudo e não pensei em nada. Eu estava colocando na balança tudo o que parecia valer a pena na minha vida e,no momento seguinte, pensar parecia não ter mais importância.
Uma gota de suor caiu de minha testa, e tudo pareceu ficar em câmera lenta. Assim que tocou o chão, pude sentir sua explosão, o momento em que se desfez. Eu estava cansada. De muitas coisas, de nada. Mas assim que a batida de Better Together começou, meu coração pareceu lembrar que seu dever era bater dentro do peito. Meu corpo se encheu de energia de novo e, assim que levantei a cabeça, o mundo parecia um borrão.
Eu estava totalmente enganada se pensei que não poderia ficar pior do que estava. Assim que o ensaio foi dado por encerrado, minhas pernas pareciam chumbo a ponto de não conseguir andar. Ajoelhei-me e apoiei as palmas das mãos nas coxas. Não sei que tipo de careta de dor estava fazendo, mas estava chamando atenção.
Lauren: que isso, Camz? - Lauren estava com uma garrafa d'água entre as mãos e as sobrancelhas erguidas.
Meu rosto corou e ergui o corpo novamente, sentindo uma pontada de dor correr pelas minhas pernas.
Você: Estou meio quebrada. Acho que me empolguei na hora de ensaiar a coreografia, preciso descansar..
Lauren: E está rouca também! - ela me interrompeu. - vamos para o hotel, você precisa deitar!
Lauren tomou minha mão e me puxou para fora do estúdio com demasiada força.
As coreografias, os vocais, tudo estava sugando as minhas energias. Os ensaios estavam sendo calculados de forma perfeita para que fizéssemos shows incríveis. Estávamos dando tudo de nós.
XXX: LEVANTA DAÍ E VAMOS ENSAIAR! - Meus pensamentos foram interrompidos por almofadada na cara. Abri os olhos com retulância e Normani estava jogada no sofá de frente pro meu.
Você: Qual foi, Mani? Estou cansada. - Minha voz estava arrastada.
Mani: Eu também estou! Todas estão, na verdade. Mas aguente, hoje é dia de ensaio. Amanhã teremos show. Não está animada?
XXX: Animada pra quêêêê?? - Dinah chegou e se jogou do meu lado.
Mani: Para a turnê! - Mani respondeu.
Dinah: Eu estou, muito. - Ela abriu um sorriso animador - o que houve, Mila? você não está?
Você: Claro que eu estou! Muito, pra falar a verdade. Eu só estou um pouco cansada hoje. O ensaio foi bem puxado e eu estou sentindo minha garganta doer um pouco, acho que forcei demais a voz.
Dinah: seus vocais estão incríveis. - Dinah estrelaçou seus dedos no meu e deu uma piscadela. - tudo vai ficar bem, ok? Amanhã bem cedinho vamos ensaiar bem cedinho e depois vamos mostrar a essência dos fãs. Tenho certeza que todos os problemas que estão assombrando essa cabecinha oca - ela cutucou minhas têmporas com o dedo indicador e sorriu - vão desaparecer assim que pisarmos lá. Combinado?
Não tinha como não sorrir. Não tinha como ficar desanimada com Dinah Jane por perto. Ela era uma das pessoas mais incríveis que tinha em minha vida e umas das minhas únicas certezas é que eu não a perderia nunca.
Você: Combinado! - eu sorrir de lado e repousei minha cabeça em seu ombro. - Tudo vai ficar bem, eu sei que vai. Sempre fica, não é?
Dinah: Sempre fica.
Ficamos em silencio admirando a imagem que se reproduzia a nossa frente. Através do vidro fino que separava a sala que estávamos e o estúdio de ensaio, era possível ver Lauren e Ally dançando e cantando uma música que eu não conseguia identificar qual era. Elas riam entre as palavras e mexiam o corpo como se não possuíssem ossos. Ao mesmo tempo em que dançavam, tiravam fotos e gravavam vines pelo enorme espelho que banhava a parede em frente a elas. Gargalhei com aquela cena e por um momento meu coração se encheu de amor. Sempre fui corrompida pelas dúvidas, sempre fui fraca a relação a lidar com essa minha nova vida. Por muitas vezes quis desistir e voltar para casa, para sempre. Mas eu sempre chegava à conclusão de que não conseguiria. Meu lugar era com essas meninas, e eu não tinha dúvidas daquilo. Eu poderia passar horas olhando seus sorrisos e me sentindo idiota por colocar tantas pedras no caminho.
Eu poderia passar horas conversando sobre qualquer coisa com elas. Poderia passar horas tendo o ombro de Dinah como meu abrigo, assim como tinha agora. Poderia pisar em cada problema que atormentava minha mente só com aquela cena. Poderia fingir que nada no mundo existisse desde que eu tivesse aquelas quatro perto de mim. Mas meus sentimentos eram como chamas no deserto á noite. Por mais aquecidas que fossem, sempre seriam apagadas.
Dinah: Vamos voltar pra dentro? - ela se mexeu.
Você: vamos, claro. - Retirei minha cabeça de seu ombro contra minha vontade e me levantei do sofá.
Dinah levantou com cuidado e foi em direção à porta de entrada do estúdio. Abaixei para pegar minha garrafinha d'água e quando levantei o corpo magnífico de Normani estava impedindo que eu seguisse em frente.
Mani: Mila, está tudo bem? - ela inclinou a cabeça para o lado.
Você: Ei, está tudo bem. Só estou cansada, já disse.
Mani: Mas tem alguma coisa te atormentando, não é? Eu consigo ver nos seus olhos.
Normani sempre sabia das coisas, mas eu não iria fraquejar agora.
Você: Podemos conversar sobre isso depois? Eu juro que vou contar, só estou... cansada. A única coisa que preciso é terminar de ensaiar, voltar para o hotel e tomar um banho. Aí podemos conversar, OK? Mas, por favor, não vamos tocar nesse assunto agora.
Mani: Tudo bem, é claro. - ela tocou meu braço. - não force muito agora, ok? Já estamos preparadas para as apresentações, só vamos conferir se está tudo ok. Você já deu tudo de si hoje.
Você: Ok, Mani. - eu sorri - Vamos lá.
Adentramos a sala de ensaio e Jerry bateu as mãos para chamar a atenção de todas nós.
Jerry: Então meninas, vamos lá? Minutos finais. Vamos checar o que temos que checar, colocar a mesma energia nas coreografias e pensar que depois de hoje a única coisa que terão que fazer é colocar em prática o que estamos fazendo. Eu não tenho dúvidas de que vocês vão arrasar, como sempre! Coloquem seus corações nas músicas e tudo sairá bem. Preparadas? Posições.. VAMOS LÁ!
Assim que me virei para me posicionar, percebi que meus olhos estavam marejados de água. Talvez eu estivesse em um dia ruim, talvez estava assim pela cena que vi quando entrei em casa, não sei. Mas eu estava diferente. Naquele dia, eu pensei em tudo e não pensei em nada. Eu estava colocando na balança tudo o que parecia valer a pena na minha vida e,no momento seguinte, pensar parecia não ter mais importância.
Uma gota de suor caiu de minha testa, e tudo pareceu ficar em câmera lenta. Assim que tocou o chão, pude sentir sua explosão, o momento em que se desfez. Eu estava cansada. De muitas coisas, de nada. Mas assim que a batida de Better Together começou, meu coração pareceu lembrar que seu dever era bater dentro do peito. Meu corpo se encheu de energia de novo e, assim que levantei a cabeça, o mundo parecia um borrão.
Eu estava totalmente enganada se pensei que não poderia ficar pior do que estava. Assim que o ensaio foi dado por encerrado, minhas pernas pareciam chumbo a ponto de não conseguir andar. Ajoelhei-me e apoiei as palmas das mãos nas coxas. Não sei que tipo de careta de dor estava fazendo, mas estava chamando atenção.
Lauren: que isso, Camz? - Lauren estava com uma garrafa d'água entre as mãos e as sobrancelhas erguidas.
Meu rosto corou e ergui o corpo novamente, sentindo uma pontada de dor correr pelas minhas pernas.
Você: Estou meio quebrada. Acho que me empolguei na hora de ensaiar a coreografia, preciso descansar..
Lauren: E está rouca também! - ela me interrompeu. - vamos para o hotel, você precisa deitar!
Lauren tomou minha mão e me puxou para fora do estúdio com demasiada força.
Você: Lauren, devagar, é sério.. Minhas pernas estão doendo muito.
Ela soltou minha mão e repousou a sua sobre o meu ombro.
Lauren: Ei, a coisa está tão feia assim? - ela me deu um olhar triste. - vamos devagar, certo? Assim que chegarmos você vai tomar um analgésico para dor e dormir. Além disso, precisa descansar a voz.
Você: Tudo bem. Eu só preciso dormir por algumas horas.
Lauren: E é isso que você vai fazer. Vem, vamos. - ela estendeu a mão novamente, dessa vez com um sorriso reconfortante no rosto. Estrelacei nossos dedos e encontrei a segurança que sempre encontrava quando nossas mãos se tocavam. Isso não era novidade, eu sei, mas esse sentimento nunca mudou, desde criança, onde esse gesto começou. Como se estivesse sido ontem, mais vivo que nunca na minha memória.
Ela soltou minha mão e repousou a sua sobre o meu ombro.
Lauren: Ei, a coisa está tão feia assim? - ela me deu um olhar triste. - vamos devagar, certo? Assim que chegarmos você vai tomar um analgésico para dor e dormir. Além disso, precisa descansar a voz.
Você: Tudo bem. Eu só preciso dormir por algumas horas.
Lauren: E é isso que você vai fazer. Vem, vamos. - ela estendeu a mão novamente, dessa vez com um sorriso reconfortante no rosto. Estrelacei nossos dedos e encontrei a segurança que sempre encontrava quando nossas mãos se tocavam. Isso não era novidade, eu sei, mas esse sentimento nunca mudou, desde criança, onde esse gesto começou. Como se estivesse sido ontem, mais vivo que nunca na minha memória.
Saímos pela porta da frente e senti o ar quente de Los Angeles bater em meu rosto. Larguei a mão de Lauren para prender o cabelo em um coque alto e abanar meu pescoço com as mãos. Entramos na van com tranquilidade e as portas foram fechadas e o ar condicionado ligado. Sentei na janela, com Ally ao meu lado e fechei os olhos. Era desgastante e até estranha a forma como eu estava cansada, afinal, eu sempre aguentei nossa rotina de forma tranquila. Existiam os cansaços e a necessidade por noites bem dormidas, mas nunca havia me sentido desse jeito. Era só olhar para as outras meninas e compará-las a mim. Todas tinham dado tudo de si, mas estavam com saúde o suficiente para se manter em pé e conversar. Naquele momento, para mim, abrir a boca para dar um pio parecia um sacrifício e meus ossos pareciam pesar toneladas. Como um ciclo, pensar sobre o quanto estava cansada parecia me deixar mais cansada ainda.
Ally: Mila, está tudo bem? Você está um pouco pálida. - Ally se debruçou sobre mim e enrugou a testa.
Você: Não sei, Ally. Não estou me segundo muito bem. Achei que era um simples cansaço lá no estúdio, mas minha cabeça está rodando...
Ally: Quer que eu chame um médico quando chegarmos no hotel? - a voz dela se alterou um pouco.
Você: Não, de verdade, não precisa. Eu só preciso dormir. E por favor, fale baixo, não quero preocupar as outras meninas.
Ally: Mila, está tudo bem? Você está um pouco pálida. - Ally se debruçou sobre mim e enrugou a testa.
Você: Não sei, Ally. Não estou me segundo muito bem. Achei que era um simples cansaço lá no estúdio, mas minha cabeça está rodando...
Ally: Quer que eu chame um médico quando chegarmos no hotel? - a voz dela se alterou um pouco.
Você: Não, de verdade, não precisa. Eu só preciso dormir. E por favor, fale baixo, não quero preocupar as outras meninas.
Ally: tudo bem. Deita aqui no meu colo e feche os olhos. - Ally se endireitou no banco e me puxou com delicadeza para que eu deitasse em seu colo. Assim que o fiz, fechei os olhos mais uma vez e abracei suas pequenas pernas. Se eu não estivesse tão cansada, poderia rir pelo corpo de Ally ser tão pequeno. Ela era um ser tão adorável que eu nao poderia resumir o tamanho do meu amor e admiração.
A van chacoalhava tanto que só fazia com que meu enjôo piorasse. Depois de alguns minutos, chegamos no hotel. Assim que a van estacionou, Ally me ajudou a descer e caminhou com o braço direito rodeado a minha cintura, como se eu fosse cair a qualquer momento. Mais uma vez, se minha situação não estivesse tão trágica, eu riria pelo fato de Ally Brooke estar segurando Camila Cabello. Que ironia.
Entramos no hotel e pegamos as chaves na recepção. Pegamos o elevador subindo pro 5° andar. Assim que entrei em meu quarto com Ally e o resto das meninas, relaxei os ombros. Não havia percebido que estava com as costas tão tensas até andar até a cozinha. Enchi minha garrafinha de água e me joguei na cama.
Você: meninas, vou tomar um banho e dormir um pouco ok? Minha cabeça está latejando.
Ally: Tudo bem, iremos pro outro quarto pra te deixar sozinha. - Eu sorri.
Dinah: Faça isso, você está com uma cara péssima, se eu não te conhecesse pensaria que acabou de ser estuprada. - Dinah afundou na cama ao se jogar sobre ele e pude ver a cara de espanto que Normani e Ally fizeram ao ouvir Dinah rir depois do absurdo que falou.
Você: Obrigada, também te acho incrivelmente linda. - eu rir preguiçosamente. Elas se levantaram indo em direção a porta.
**: Camila!
Virei meus calcanhares assim que ouvi meu nome ser pronunciado e pude ver Lauren segurando a maçaneta da porta, os olhos levantados para mim.
Lauren: Qualquer coisa me chame, ok?
Se eu não estivesse tão cansada, iria até ela e a esmagaria com um abraço. Percebi melhoras em meu corpo só de saber que ela estava ali pra mim, se preocupando e se prontificando. Abri um sorriso largo e pisquei pra ela.
Você: Ei, coisa linda, está tudo bem. Eu vou deitar e acordar novinha em folha, ok? Obrigada.
Lauren: Tudo bem! Mais tarde te chamo para jantar. - ela mandou um beijo e eu retribui.
Ela saiu fechando a porta. Andei em direção ao banheiro e rodei a maçaneta para entrar no próprio. Tirei as roupas o mais rápido que pude e as joguei no chão gelado do banheiro. A luz forte fez com que eu cerrasse os olhos e me apoiasse na pia. Respirei fundo e apertei as mãos na borda do granito gelado.
"É só cansaço, Camila. Pare de se cobrar tanto."
Uma voz aguda e insistente ecoava na minha cabeça enquanto eu tentava controlar minha respiração.
Deus, o que está acontecendo comigo? Andei com dificuldade até o box e liguei o chuveiro. Deixei a água quente passar por todo meu corpo, ocupando cada espaço seco ansioso.. Fechei os olhos e inclinei a cabeça para cima, passando as mãos pelo cabelo. Meu corpo estava tremendo de frio, mesmo estando debaixo de uma água tão quente. Eu deveria ter melhorado, certo? Estava no hotel, pronta para descansar e só parecia piorar. Eu não poderia ficar nesse estado, não poderia. Não ensaiei como uma condenada para me apresentar do jeito que planejava para, no final, cair doente. O que iriam pensar de mjm? O pior, claro. Há tempos que os fãs nos esperam aqui em Los Angeles, então o minimo que podemos dar é a perfeição. Não aceito dar 99% de mim, não aceito ser tão insuficiente para todos eles.
Lavei meu cabelo e passei o sabonete pelo meu corpo o mais rápido que pude, louca para me jogar na cama. Céus, será que isso é ressaca? Acho que sim. Saí cambaleando do banheiro e fui em direção a minha mala, escolhendo a primeira roupa confortável que encontrei. Penteei os cabelos de forma automática e deixei a toalha jogada no chão. O quarto estava rodando quando me deitei na cama e tive a sensação de que iria vomitar. Fechei os olhos com força e forcei os dentes.
"Não fique doente agora, não fique doente agora.."
Joguei meu corpo contra o colchão e abri os olhos. O teto acima de mim parecia desabar sobre minha cabeça e, conscientemente ou não, eu me perdi. Não consigo dizer qual foi a ultima coisa que passou pela minha cabeça. Na verdade, não consigo ao menos dizer se estava pensando em alguma coisa.
Lauren: Camila, vamos para área de star do hotel para jantar, vamos descer.... CAMILA? - Lauren largou a maçaneta e veio correndo em direção a cama. Sentou-se na beirada e pairou a mão direita sobre meu tórax. - Camila, o que está havendo? Por que você está tremendo desse jeito?
A expressão que o rosto dela ganhou não ajudou nem um pouco. Terror e desespero resumiam seu estado de espírito naquele momento. Abri a boca para tentar falar, mas não consegui. Afinal, o que realmente estava acontecendo comigo? Caralho, eu não sei!
Você: Lauren.. eu não sei! - respondi entre tentativas falhas de respirar. - Eu.. Eu acordei no meio da noite assim e., Lauren.. Eu não consigo respirar.. - dobrei os joelhos e joguei minha cabeça entre os mesmos. Deus, o que era aquilo? Meu corpo todo tremia e pude sentir as palmas de minhas mãos suando frio.
Lauren levantou rapidamente da cama e foi em direção à porta. Olhou para mim e depois para frente e pude ouvir sua voz desesperada:
Entramos no hotel e pegamos as chaves na recepção. Pegamos o elevador subindo pro 5° andar. Assim que entrei em meu quarto com Ally e o resto das meninas, relaxei os ombros. Não havia percebido que estava com as costas tão tensas até andar até a cozinha. Enchi minha garrafinha de água e me joguei na cama.
Você: meninas, vou tomar um banho e dormir um pouco ok? Minha cabeça está latejando.
Ally: Tudo bem, iremos pro outro quarto pra te deixar sozinha. - Eu sorri.
Dinah: Faça isso, você está com uma cara péssima, se eu não te conhecesse pensaria que acabou de ser estuprada. - Dinah afundou na cama ao se jogar sobre ele e pude ver a cara de espanto que Normani e Ally fizeram ao ouvir Dinah rir depois do absurdo que falou.
Você: Obrigada, também te acho incrivelmente linda. - eu rir preguiçosamente. Elas se levantaram indo em direção a porta.
**: Camila!
Virei meus calcanhares assim que ouvi meu nome ser pronunciado e pude ver Lauren segurando a maçaneta da porta, os olhos levantados para mim.
Lauren: Qualquer coisa me chame, ok?
Se eu não estivesse tão cansada, iria até ela e a esmagaria com um abraço. Percebi melhoras em meu corpo só de saber que ela estava ali pra mim, se preocupando e se prontificando. Abri um sorriso largo e pisquei pra ela.
Você: Ei, coisa linda, está tudo bem. Eu vou deitar e acordar novinha em folha, ok? Obrigada.
Lauren: Tudo bem! Mais tarde te chamo para jantar. - ela mandou um beijo e eu retribui.
Ela saiu fechando a porta. Andei em direção ao banheiro e rodei a maçaneta para entrar no próprio. Tirei as roupas o mais rápido que pude e as joguei no chão gelado do banheiro. A luz forte fez com que eu cerrasse os olhos e me apoiasse na pia. Respirei fundo e apertei as mãos na borda do granito gelado.
"É só cansaço, Camila. Pare de se cobrar tanto."
Uma voz aguda e insistente ecoava na minha cabeça enquanto eu tentava controlar minha respiração.
Deus, o que está acontecendo comigo? Andei com dificuldade até o box e liguei o chuveiro. Deixei a água quente passar por todo meu corpo, ocupando cada espaço seco ansioso.. Fechei os olhos e inclinei a cabeça para cima, passando as mãos pelo cabelo. Meu corpo estava tremendo de frio, mesmo estando debaixo de uma água tão quente. Eu deveria ter melhorado, certo? Estava no hotel, pronta para descansar e só parecia piorar. Eu não poderia ficar nesse estado, não poderia. Não ensaiei como uma condenada para me apresentar do jeito que planejava para, no final, cair doente. O que iriam pensar de mjm? O pior, claro. Há tempos que os fãs nos esperam aqui em Los Angeles, então o minimo que podemos dar é a perfeição. Não aceito dar 99% de mim, não aceito ser tão insuficiente para todos eles.
Lavei meu cabelo e passei o sabonete pelo meu corpo o mais rápido que pude, louca para me jogar na cama. Céus, será que isso é ressaca? Acho que sim. Saí cambaleando do banheiro e fui em direção a minha mala, escolhendo a primeira roupa confortável que encontrei. Penteei os cabelos de forma automática e deixei a toalha jogada no chão. O quarto estava rodando quando me deitei na cama e tive a sensação de que iria vomitar. Fechei os olhos com força e forcei os dentes.
"Não fique doente agora, não fique doente agora.."
Joguei meu corpo contra o colchão e abri os olhos. O teto acima de mim parecia desabar sobre minha cabeça e, conscientemente ou não, eu me perdi. Não consigo dizer qual foi a ultima coisa que passou pela minha cabeça. Na verdade, não consigo ao menos dizer se estava pensando em alguma coisa.
........
Meus olhos se abriram rapidamente e, como se eu não tivesse controle do meu corpo, meu tronco foi arremessado para frente. O quarto já estava escuro e as cortinas estavam fechadas. Eu havia fechado a cortina? Essa foi a única pergunta consciente que surgiu em minha cabeça antes do pior acontecer. Em questão de milésimos, meu coração começou a disparar dentro do peito. Como uma batedeira, ele passou a pesar toneladas e, num desespero completo, o órgão mais importante do meu corpo pareceu não encontrar mais sangue para bombear. Ao mesmo tempo, meus peitos ardiam com a falta de ar. Apoiei as palmas das mãos no lençol abaixo de mim e enrolei-o entre os dedos. Contorci meu corpo inteiro e percebi que estava tremendo desde o dedão do pé até o ultimo fio de cabelo. Estava suando frio, minha mente num estado de alerta incessante. Meu pijama rosa claro estava encharcado de suor e minhas pernas não perdiam neste quesito. Meu peito subia e descia rapidamente.
"Que porra é essa que está acontecendo comigo?"
Eu iria morrer. Não sabia ao menos que horas eram, que dia era, onde todo mundo se encontrava. Minha mente só processava uma única informação: eu iria morrer. Sem saber de fato porque estava morrendo. Ataque cardíaco? Não sei.
Enquanto todas essas perguntas martelavam na minha mente, joguei a cabeça para trás na esperança de encontrar ar puro. Fechei os olhos e me concentrei em minha respiração. Assim que comecei uma contagem imaginária, a porta do quarto se abriu num todo e levei um susto, tirando a pouca concentração que havia adquirido para tentar me acalmar.
A expressão que o rosto dela ganhou não ajudou nem um pouco. Terror e desespero resumiam seu estado de espírito naquele momento. Abri a boca para tentar falar, mas não consegui. Afinal, o que realmente estava acontecendo comigo? Caralho, eu não sei!
Você: Lauren.. eu não sei! - respondi entre tentativas falhas de respirar. - Eu.. Eu acordei no meio da noite assim e., Lauren.. Eu não consigo respirar.. - dobrei os joelhos e joguei minha cabeça entre os mesmos. Deus, o que era aquilo? Meu corpo todo tremia e pude sentir as palmas de minhas mãos suando frio.
Lauren levantou rapidamente da cama e foi em direção à porta. Olhou para mim e depois para frente e pude ouvir sua voz desesperada:
Lauren: MENINAS, VENHAM AQUI! AGORA!
Como um foquete, ela voltou para perto de mim e aproximou a boca de meu pescoço. Pude sentir seu hálito quente assim que ela sussurou:
Lauren: vai ficar tudo bem, ok? Eu estou aqui.
**: o que foi? Não conseguiu acordar a vaca da Camila? Novidade, essa dai quando dorme parece que morre.. - Dinah adentrou o quarto com as meninas rindo atrás dela e parou assim que teve a visão do que estava acontecendo.
Mani: o que está havendo aqui? - Normani saiu detrás de Dinah e arregalou os olhos.
Como um foquete, ela voltou para perto de mim e aproximou a boca de meu pescoço. Pude sentir seu hálito quente assim que ela sussurou:
Lauren: vai ficar tudo bem, ok? Eu estou aqui.
**: o que foi? Não conseguiu acordar a vaca da Camila? Novidade, essa dai quando dorme parece que morre.. - Dinah adentrou o quarto com as meninas rindo atrás dela e parou assim que teve a visão do que estava acontecendo.
Mani: o que está havendo aqui? - Normani saiu detrás de Dinah e arregalou os olhos.
Lauren: EU NÃO SEI! - eu pude sentir que Lauren estava chorando. - Eu cheguei aqui para chama-la e a encontrei tremendo desse jeito! O coração dela está a mil, olhem! - sua voz saiu falhada e seus lábios tremiam de terror. Ally se aproximou e tomou meu rosto nas mãos. Forcei-me a inalar o ar mais uma vez e uma luxada de tremor perpassou pelo meu corpo.
Dinah: Vamos colocar ela debaixo do chuveiro! Mani, liga para o medico, agora! - Dinah me pegou pelos braços e pude ver que Normani assentiu ao mesmo tempo em que pegava o celular no bolso e o levava a orelha.
Lauren: Ei, você consegue se levantar? - Ela me perguntou com os olhos vermelhos.
oi oi oi, como vcs estão? Eu estou bem. O que acharam desse cap? Eu li e reli pra vê se tinha algum erro ortográficos haja, mas do jeito q sou lerda deve ter passado despercebido e eu nem vi. Espero que tenham gostado:) esse cap é muito importante pra mi. Beijos, até o próximo cap seus cu.