domingo, 25 de outubro de 2015

Imagine Belieber Hot 53



"E quem foi que disse que seria fácil?"

        No capitulo anterior....


Lauren: EU NÃO SEI! - eu pude sentir que Lauren estava chorando. - Eu cheguei aqui para chama-la e a encontrei tremendo desse jeito! O coração dela está a mil, olhem! - sua voz saiu falhada e seus lábios tremiam de terror. Ally se aproximou e tomou meu rosto nas mãos. Forcei-me a inalar o ar mais uma vez e uma luxada de tremor perpassou pelo meu corpo. 

Dinah: Vamos colocar ela debaixo do chuveiro! Mani, liga para o medico, agora! - Dinah me pegou pelos braços e pude ver que Normani assentiu ao mesmo tempo em que pegava o celular no bolso e o levava a orelha.


Lauren: Ei, você consegue se levantar? - Ela me perguntou com os olhos vermelhos.





No meio de toda aquela confusão, eu não sabia distinguir oque era pior. O fato de meu corpo ter entrado em curto ou Lauren estar chorando por uma coisa que eu não podia controlar.

Assenti com a cabeça e joguei as pernas para fora da cama. No mesmo instante em que fiz isso, a imagem do quarto a minha frente pareceu se desmanchar e eu tive a sensação de que iria vomitar. Pressionei os olhos e apoiei os cotovelos em meus joelhos. A voz de Normani falando desesperadamente com alguém no telefone pareciam socos na minha cabeça. Pude sentir fortes braços em minha cintura, provavelmente Dinah fazendo força para que eu levantasse. Me arrastei até o banheiro com a ajuda das meninas e, ainda com os olhos fechados, fui colocada para dentro do box com desespero. Senti a água gelada bater no meu rosto e rapidamente corri para fora da direção onde a água apontava.



Ally: Camila, você precisa ficar um pouco na água gelada, ok? - Ally disse com a voz aguda. - É só para melhorar o tremor, depois te enrolamos na toalha e voltamos.


Eu não estava olhando pra ninguém. Eu só ouvia e obedecia, por mais que não quisesse. Percebi que estava com raiva e confusa. E envergonhada também. Por que diabos eu acordei no meio da noite com sintomas de ataque cardíaco? Por que estava pagando vexame na frente das meninas, totalmente descontrolada e desequilibrada? E em que momento do dia eu perdi o controle da situação? 

Ally me empurrou delicadamente de volta para água e inclinou minha cabeça pra trás.


Ally: Só deixe a água bater no rosto e relaxe os ombros, ok? - ela disse delicadamente. - agora dê um passo para trás e assim que estiver com o rosto livre, respire fundo.


Obedeci aos seus comandos e assim que tirei meu rosto de baixo d'água, dei uma olhada para os lados. Através do vidro embaçado do box, pude ver que Lauren estava sentada em cima do vaso sanitário com a cabeça entre as pernas. Seus ombros estavam encolhidos e ela parecia estar travando a mesma luta que eu: a busca pelo controle da respiração. 


A pouca estabilidade que eu havia adquirido com aquele banho foi para a casa do caralho assim que me deparei com aquela cena. Suas mãos estavam tremendo e, independente de como estava me sentindo naquele momento, só queria abraça-lá e dizer que estava bem. 


Mas, antes de tudo, eu precisava ficar realmente bem.


Joguei minha cabeça para trás e inspirei mais forte que pude. Segurei o ar por alguns segundos e soltei ele devagarinho. Não tinha a miníma ideia de que situação era aquela, mas aprendi que em ocasiões emergenciais a respiração faz toda a diferença.


Repeti esse mesmo processo umas cinco vezes, sendo observada pelas meninas. Aos poucos, pude sentir as batidas do meu coração se normalizando e fechei os punhos para não me desconcentrar. Encostei minhas costas na parede e fui escorregando até que pudesse tocar o chão. Abracei minhas pernas e respirei mais algumas vezes. Após longos minutos, pude ouvir a voz de Lauren, agora mais perto de mim. 


Lauren: Ei, quer voltar pra cama agora?


Levantei a cabeça e seus olhos estavam suplicantes. Meu coração imediatamente apertou dentro do peito e eu apenas concordei com a cabeça. 


Normani: Meninas, o médico está aqui.

Ally: Cam, tire essa roupa molhada e se seque. Vou trazer roupas secas, ok? - Ally disse se levantando.


Levantei devagar e tirei as roupas que estavam coladas no meu corpo, com meu coração já normalizado. Ally já estava com uma mude de roupas secas na mão. Coloquei-as assim que possível e caminhei com passos lentos para o quarto. Assim que me sentei na cama, com Lauren ao meu lado, Normani estava com o medico pelo cômodo pouco iluminado. 


Doutor: Olá, tudo bem? Meu nome é Joe. A assessoria de vocês me contratou há um tempo para casos de emergência. Felizmente, não tivemos motivos para nos encontrar.. até hoje. Mas parece que vim salvar alguém. - ele sorriu. -

Era um senhor já idoso, muito fofo, e parecia estar querendo diminuir a tensão naquele pequeno espaço. Como se já estivesse a par da situação, ele se aproximou a passos largos da minha cama e sentou-se de frente para mim. Ajeitou os óculos e sorriu.


Doutor: Ei, mocinha, nós vamos cuidar disso, ok? - ele repousou sua mão sobre a minha. - Meninas, será que eu poderia ficar um pouco a sós com ela?


Lauren estremeceu ao meu lado e segurou com força a minha mão. Olhei-a nos olhos e sorri fraco, encorajando-a de se afastar. Assim que largou minha mão, ela segurou minhas bochechas e beijou minha testa. 


Lauren: Qualquer coisa eu estou lá embaixo, ok? - pude ver que seus olhos estavam marejados. Assenti com a cabeça e a vi seguir com as meninas para o corredor. Lauren deu uma ultima olhada para trás, como se não quisesse sair.


[........]

Lauren Jauregui P.O.V:


Ficamos em silêncio por mais de 30 minutos. Dinah estava deitada no chão, parecia estar dormindo. A cabeça de Normani repousava no colo de Ally e a mesma fazia cafuné. E eu? Eu estava andando de um lado para o outro, procurando unhas que não estivessem sido roídas e pensando em mil e uma coisas. O médico já está no quarto com Camila a seculos e eu já estava considerando a possibilidade de ir ver se estava tudo bem. Assim que abri a boca para falar, ouvi passos descendo as escadas. Joe apoiava no corrimão enquanto descia e sorriu ao nos ver. 


Eu: Então? Como ela está? Vai precisar tomar remédio, descansar? Nós iremos fazer um show amanha, mas acho que ela não tem mais condições. Podemos ligar para o nosso pessoal e pedir que...

Ally: Lauren, se acalme. - ela me interrompeu. - doutor, sente-se, por favor. 

Joe sentou no sofá claro e felpudo e colocou sua pasta sobre suas pernas. 

  
Doutor: Bom.. - ele começou. - É complicado. Preciso que vocês tenham paciência. 

Dinah: Nós teremos! - Dinah já estava sentada, com uma almofado entre as mãos. - o que houve?

Doutor: Vocês possuem uma rotina muito corrida. Sofreram mudanças rápidas mesmo sendo tão novas, o programa virou a vida de vocês de cabeça para baixo e, da noite para o dia, tudo que envolve vocês começou a ser exposto de uma maneira tão grotesca que qualquer um pode ver. E opinar. E julgar. Os dois filhos que Camila acabou de ter, ensaios árduos, apresentações cansativas, noticias circulando o tempo inteiro nas principais revistas, rostos estampados em capas de jornais, ou seja, vocês viraram uma imagem. Eu não tenho duvida dos benefícios que tudo isso trouxe a vocês, mas também tenho consciência do lado negro de toda essa forma. Para quem está vendo de fora, nada é muito bem compreendido. Todos acham que tudo são flores, que vocês vivem em um mar de rosas, comem da melhor comida, vestem as melhores roupas, são idolatradas por milhares de pessoas e que o fardo de ser uma pessoa exposta não é tão pesado assim. Mas tudo isso existe e vocês sabem disso mais do que ninguém. Entretanto, cada um lida de uma forma. E Camila não está sabendo lidar com isso. Esta noite, ela sofreu um ataque de pânico. Não podemos concluir que ela sofre dessa síndrome, para isso outros ataque teriam que ocorrer, e definitivamente podem ocorrer, para que possamos encaixa-la neste quadro.

Por diversas vezes eu me perdia no meio das palavras ditas ali naquela sala. Além das palavras, que soaram com muita verdade e identificação, eu não queria acreditar que aquilo estava acontecendo com a Camila. 

Doutor: A síndrome do pânico - ele continuou - é uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero. A pessoa tem a impressão de que vai morrer naquele momento de um ataque cardíaco, porque o coração dispara, sente falta de ar e tem sudorese abundante. Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não fazem a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco meses. Isso trás tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida. Como eu disse, e como Camila me confirmou, esse foi seu primeiro ataque, portanto não podemos dominar que a mesma é portadora da síndrome. Podem ocorrer outros ataques? Pode ser que sim, pode ser que não. O que eu quero dizer é que tudo isso que está em volta de vocês - ele fez um gesto amplo com as mãos - explodiu dentro da cabecinha dela. Sua paz de espirito não suportou tamanha pressão e seu inconsciente usou os sintomas como forma de defesa, como se um ataque tivesse prestes a acontecer. Camila cobra muito de si mesma. Pelo pouco que conversamos, pude perceber pude perceber que ela procura a perfeição em tudo. Como profissional, como amiga, filha, ser humano. E isso é ótimo, desde que não comprometa sua saúde fisica e emocional. Quando ela não tem êxito em algo, explode e seu comportamento acaba mudando. As crises de mau humor, os dias considerados ruins, todos eles possuem uma explicação. Infelizmente, desencadeamento do ataque, podem fazer com que outras coisas surjam - Joe respirou fundo antes de começar a falar. -  Ela pode desenvolver uma ansiedade generalizada. É uma síndrome complexa, não é necessário explica-lá agora, mas é saudavel que estejamos de olho nisso também. Por enquanto, devemos nos concentrar na saúde mental dela. Cuidar para que não se estresse e não cobre tanto de si mesma. Ela precisa da ajuda de vocês e, mais do que tudo, precisa da ajuda de si propria. Precisa entender que certas coisas na vida não merecem tanta preocupação e que tudo pode ser levado de uma maneira radical. 

  
A voz de Joe explodia na minha cabeça. Como marteladas, todas aquelas explicações pareciam queimar meu cérebro e socar meus neurônios. 

Normani: Ela vai precisar tomar remédios? - sussurrou. -

Doutor: Eu nunca fui a favor de remédios nesses casos. - o médico completou. - Aliás, ela só apresentou um ataque até agora. Vou continuar observando-a, e é claro que vou recomendar algo caso ela tenha dificuldades pra dormir a noite. Mas o problema de tudo está na cabeça dela. Os remédios podem inibir sintomas, esconde-los, mas não vão solucionar a causa do estresse. Exercícios de respirações, mudanças na alimentação e intervalo para relaxar durante o dia podem ajudar, e muito. Mas o centro de tudo está na maneira de como ela pensa e lida com as coisas. É nisso que precisamos trabalhar.


O silencio se instalou no cômodo quando ele acabou de falar. Estávamos chocadasx extasiadas, surpresas com a situação que caiu sobre nossas cabeças. Uma parte de nós, Camila, estava sofrendo de mal causado por ela mesma, o que dificultava toda a situação. Não era como um simples mal estar, que poderia ser resolvido com remédio ou descanso. Era algo que eu não poderia tirar de seu corpo e aquilo estaca me enlouquecendo. Minha cabeça estava rodando tentando processar todas aquelas informações.


Doutor: Em relação ao show de amanhã... - Joe quebrou o silêncio. -  eu conversei com ela sobre isso. Ela está tão assustada e confusa quanto vocês, mas também está dedicada a fazer. Sinceramente, eu não vejo problemas. É claro que os riscos do quadro se desenvolver são grandes  devido aos dias cheios que vocês irão ter a partir de amanhã, mas nós conversamos sobre isso. Ela está disposta a melhorar, e eu tenho certeza que vocês vão ajuda-la.

Eu: Nós vamos. - eu disse um pouco alto demais - Sim, nós vamos. O que ela está fazendo? Posso vê-lá?

Doutor: Eu disse para ela tentar dormir um pouco. Ela me pediu para que vocês subissem, está um pouco assustada e acho que não quer passar a noite sozinha.

Eu: Vou subir para falar com ela. - eu olhei para as meninas. - me dêem um minuto com ela, pode ser?

Dinah: Claro, Lauren, vai lá. - Dinah sorriu de lado - Depois vamos subir e dormimos todas juntas.

Eu: Obrigada por tudo, doutor. O senhor foi incrível. - dei um abraço rápido e sorri agradecida.

Doutor: Não tem de quê, minha jovem. Tudo vai correr bem, acredite, ela tem vocês e isso já é um grande remédio. Vou passar algumas recomendações para as meninas. Tenha uma boa noite.

Eu: Igualmente ao senhor. - eu disse, já andando de costas e subindo as escadas.



Atravessei o corredor o mais rápido que pude e bati de leve na porta.



Eu: Mila, posso entrar? - eu alterei um pouco a voz e grudei minha orelha na porta, a procura de alguma movimentação de Camila.

Camila: Pode, entra. - sua voz estava fraca.

Abri a porta devagar e encontrei Camila sentada no meio da cama, as pernas envoltas pelos braços. Seu olhar estava perdido, sem cor. Andei a passos largos até sentar-me ao seu lado e puxa-la para mim. Ficamos abraçadas por minutos, a sensação de o mundo estar em minhas maos esmagando meu coração. Respirei fundo quando enterrei minha cabeça na curva de seu pescoço para absorver seu cheiro. Queria me certificar de que ela estava bem, por mais que soubesse que não. Ao repassar os últimos acontecimentos, pude sentir o choro invadindo minha garganta. Funguei ao ver que algumas lagrimas estavam caindo e sequei o rosto com as mãos. Camila me afastou pelos ombros e levantou meu queixo, para que pudéssemos nos olhar nos olhos.


Camila: Ei, Lo, não chora. Está tudo bem agora, não vê? - sua voz soava desesperada.

Eu: Eu fiquei fora de mim quando te vi naquele estado. Perdi o controle quando menos deveria e tudo oque fiz foi chorar. Me desculpe por isso. - eu dizia enquanto as lagrimas ainda rolavam.

Camila: Por favor, não diga isso. - ela cruzou as pernas - Se você nao tivesse entrado no quarto, eu teria enfrentado tudo aquilo sozinha. Foi um susto, mas passou. Eu estou aqui agora, e tranquila.

Eu: Camila, você precisa para com isso. - eu fechei os olhos.

Camila: Com isso o que?

Eu: Você consegue ver onde tudo isso parou? Camila, eu te admiro, e muito. E você sabe disso. Eu sempre te disse o quanto queria ter um pouco mais da sua responsabilidade, do seu senso de humor, da sua auto exigência, da sua necessidade por perfeição, da sua segurança e coragem. Mas você nao pode mascarar as coisas, Camila. - eu encostei nossas testas e fechei os olhos - eu sempre suportei seus surtos, seus dias ruins, suas grosserias, mas eu não vou suportar isso. Eu não vou suportar que você prejudique sua saúde por querer ser tão boa pra tudo. Você não precisa disso. Olhe para mim - eu abri seus olhos, e me deparei com seus olhos cor de mel, mais brilhantes, dessa vez por causa das lagrimas - Você nao precisa disso, Camila. Não precisa ligar tanto para que os outros dizem, não precisa limitar suas vontades por medo ou julgamento, não precisa dar explicações de tudo o que acontece na sua vida só porque ela se tornou exposta. Somos adolescentes, e ás vezes eu sei que é difícil de lidar com isso. Você acabou de ter dois gêmeos, sofreu por causa de um relacionamento que você achou que daria certo. Eu sei que às vezes é difícil lidar com uma enxurrada de sentimentos - eu frisei a ultima palavra - mas eu não vou permitir que isso faça seu coração disparar e prejudique quem você é, sua vida, sua sanidade. Eu não vou.

Mordi o lábio inferior e sustentei nossos olhares. Sua boca tremia ao segurar o choro e Camila fechou os olhos ao respirar fundo.


Camila: Eu nao sei oque fazer, Lauren. Eu sempre fui assim. Há tempos que parece que meus sentimentos e pensamentos não fazem sentido, e isso me trouxe dias ruins. Mas eu nunca pensei que isso pudesse causar consequências tao avassaladoras. Mas eu nao suporto, eu não consigo! Eu nao aguento ler tantas coisas sobre mim. Não aguento as pessoas tentando adivinhar oque eu sinto, inventando histórias falsas sobre mim, me interpretando de forma errada. Desde que eu entrei nesse mundo, eu dou tudo e mais um pouco. Eu quero ser o melhor para os fãs, para a banda, para minha familia, para meus filhos. Mas é ruim pra caralho, no final do dia, depois de tanto esforço, ler e ver coisas distorcem quem você e sua verdadeira intenção. É difícil pra caralho ser bombardeada por todos os lados. É difícil ver que seus amigos mudaram com você pelo simples fato de você nao estar mais ali na mesma freqüência que estava. E é difícil amar o que faz mesmo trazendo tantas consequências. E tudo isso acompanhado dessa fase em que a gente vive. Estamos em descoberta com o corpo, com os sentimentos, os hormônios estão descontrolados. E tudo oque eu mais queria agora é me afastar disso tudo, mas não consigo sabendo que lá fora existem milhões de pessoas que zelam por mim e precisam de mim. E eu preciso dar oque sei para elas, por mais que isso compremeta minha saúde. - Camila atropelava as palavras e chorava compulsivamente.

Eu: E você pode meu amor. - eu disse de forma suave - você pode dar tudo oque sabe sem comprometer quem você é e sua saúde, Camila, eles, nós, e até mesmo o Justin - ela arregalou os olhos - estamos aqui pra você e por você. E te amamos do jeito que você é. Você precisa entender que não é perfeita, que ninguém é. Você se mostra super segura sobre si mesmo, vive dando discursos sobre amor próprio, mas é a maior vitima disso tudo. Você precisa usar as próprias palavras e aplica-las. E isso demanda força, mas ao mesmo tempo menos radicalidade.


Camila: E como eu faço isso? - as palavras pareciam sair da boca de uma criança em apuros - como eu vou mudar tanta coisa, tirar tanto peso?

Eu: eu não sei, mas vamos descobrir. Você nao vai estar sozinha, como nunca esteve. - eu agarrei suas mãos.

Camila: E eu não sei oque seria de mim sem você, sem vocês. Minha cabeca continua uma confusão de incertezas, mas minha única convicção é que eu preciso de vocês comigo.

Agarrei seu rosto e encarei seus lindos olhos cor de mel.


Eu: Eu estou com você. Essa é a única coisa em que você precisa acreditar


Duas batidas forte irromperam na porta e a voz de Dinah inundou o quarto.


Dinah: Camila, Lauren, podemos entrar?

Camila: Claro, entrem. - Camila secou o rosto e não largou minhas mãos.

As meninas entraram, uma por uma, segurando edredons e travesseiros.

Mani: Nós trouxemos essas roupas de cama para fazer uma big, ultra e mega confortável cama! Vamos todas dormir bem agarradinhas, o que vocês acham? - Normani abriu o sorriso mais largo. Virei minha cabeça para Camila novamente e rimos juntas.

Camila: Eu acho incrível. - Camila sorriu de lado - eu realmente preciso disso.

Dinah se aproximou e beijou a testa de Camila, se afastando para olha-la nos olhos depois disso.

Dinah: Nós estamos aqui, ok? Não precisa de preocupar.

Camila: Vocês podem não acreditar, mas estou bem mais tranquila do que nunca agora. Eu tenho vocês. Mas, meninas, essa história..

Ally: Essa história não vai sair daqui. - Ally a interrompeu - é bem provável que os fãs percebam que algo aconteceu, mas não tenho duvidas de que isso não será um problema.

Eu: Não vai ser - olhei para Camila, talvez dizendo mais para mim do que pra ela . - tudo vai ficar bem.

Camila assentiu e se levantou, ajeitando o pijama seco e confortável. Pude ver que marcava suas curvas, e aquilo fez com que os pelos de meus corpo se eriçassem. Me ajeitei na cama e respirei fundo.

Camila: Bom, vamos ou não preparar essa cama? Precisamos dormir, afinal, temos um show para fazer amanhã! Certo? - ela bateu palmas, em seguida piscou.

Ally: Certo! - gritou.

Arrumamos a cama e em pouco tempo estávamos deitadas, todas juntas, como se fossemos um corpo só. Camila estava no meio, com Dinah e Ally de seu lado direito e eu e Normani do seu lado esquerdo. Com a luzes do quarto já apagadas, subi o cobertor até o pescoço e passei meu braço esquerdo em torno da cintura de Camila, encontrando sua mão. Entrelaçamos dedos e seu rosto estava de frente para mim, com os olhos abertos.

Camila: Obrigada por tudo. - ela sussurrou.

Encontro nossas mãos e comecei a fazer carinhos circulares nas costas de sua mão.

Eu: Você nao precisa agradecer, eu amo você. - sussurrei de volta.

Camila sorriu confortavelmente, e logo fechou os olhos, caindo no sono. Ao ouvir as quatros respirações serenas daquele quarto, pude perceber que as vezes nós realmente precisávamos de um choque de realidade. De qualquer forma, todas tiveram essa noite. Todas percebemos que nós somos um todo, e que nada funciona se alguma peça estiver quebrada. Se eu tiver que me preocupar por mim e por Lauren, eu não me importo. Eu sinto que é isso que devo fazer. E, mesmo parecendo ser tão impossível lidar com esse mar de confusões que se encontra nos meus braços neste momento, eu vou, eu sei que vou.


Justin Bieber P.O.V


Estar em casa com os moleques e meus filhos assistindo TV na sala, não existe nada melhor. 

Quer dizer, só eu estava assistindo TV, porque Christian e Nolan estavam com Jake e Olivia no colo, brincando com eles.

Hoje foi bem legal, levei as crianças para dar uma volta, fui na casa da minha mãe.. Estou cansado, é exausto pra porra cuidar de criança, e ao mesmo tempo a melhor coisa do mundo. Jake chorou o dia inteiro, devia estar com saudades da mãe. E Olivia? Bom, Olivia dormiu o dia todo, não deu um trabalho sequer, apenas acordou com fome, e depois disso não dormiu mais.

Eu: Nolan, você vai deixar ela cair. - disse quando vi Nolan ameaçando de jogar Olivia no chão, ela ria com aquilo.

Christian jogava Jake pro auto, brincando com ele.

Eu: Eles vão vomitar, acabaram de jantar. - eu disse rindo.

Nolan: Eles gostam, Drew. - Nolan disse se sentando no sofá com Olivia ainda em seu colo.


Eu dei uma gargalhada alta fazendo minhas aveias ficarem amostra, assim que Alfredo voltou da cozinha correndo e levou um tombo. Minha risada cada vez ficaram mais alta e logo os garotos começaram a rir descontroladamente também.


Alfredo: Do que vocês tão rindo? - ele disse andando mancando em nossa direção.

Nolan: KKKKKKKKKKKKKKKKKK CAIU IGUAL UMA BOSTA! - ele disse rindo mais do que todos, esqueceu que Olivia estava em seu colo. Eu peguei ela - CARA VOCÊ É MUITO PATETA.

Eu: Cara como que você conseguiu cair? - eu ri e fiquei dando beijo em Olivia.

Chaz: Nem ele sabe, ele caiu igual uma banana podre. - Chaz riu.

Ryan: Banana podre KKKKKKKKKKKKKKKKKK - ele riu do que Chaz disse.

Alfredo: Vocês não valem nada. - ele ficou passando a mão na bunda.

Christian: Sua bunda ta doendo?  - ele disse em risadas.

Alfredo: HAHAHA - Alfredo riu sem humor. - muito engraçado, vc devia ser comediante. - todos nós rimos.



Paramos de rir aos poucos, logo Thais entrou na sala.

Thais: Olá meninos! Justin, está na hora de eles dormirem. - ela disse se referindo as crianças.

Todos: Olá Thais.

Eu: Ah sim. Quer ajuda?

Thais: Nem, esse trabalho é meu. Você só precisa deixar eu pegar eles - ela se aproximou e pegou as crianças no colo. - tenham uma boa noite.

Meninos(eu): Boa noite Thais.

Eu: Já são 23:30, dudes. Alfredo, guarda lá o carrinho deles pra mim.

Alfredo: ih, leva tu não sou tua empregada não

Eu: Por favor cara

Alfredo: Af, ok. - ele se levantou levando o carrinho.

Nolan: Cuidado pra não cair em. - ele gritou e todos nós rimos.



[…....]

Christian: KKKKKKKKKKKKKKKKKK LEMBRA TAMBÉM NO DIA EM QUE O ALFREDO FOI NO QUARTO E SEUS IRMÃOS BATERAM NELE?


Eu: KKKKKKKKKKKKKKKKKK lembro

Alfredo: O Christian me zoa mas nao podemos esquecer do dia em que a Pattie colocou ele pra dormir no sofá. - a gente riu.

Já eram uma da madruga e a gente tava na sala conversando, zoando na verdade. A mesa de crentro estava cheia de coisas para comer, tava uma bagunça.

O telefone do Alfredo tocou e ele foi atender. Eu e os moleques ficamos conversando lá e depois de 10 minutos o Alfredo voltou com uma cara nada boa.


Eu: O que houve, Alfredo?

Alfredo: To procurando uma maneira de como explicar isso. - ele abaixou a cabeça.

Eu: Fala logo porra

Meninos(mas não em couro): É fala logo

Alfredo: É com a Camila, gente...

Meu coração acelerou.



Eu: Oq aconteceu com ela? - me levantei do sofá.

Alfredo: Ela sofreu um ataque de pânico essa noite.

Eu: O QUÊ? - gritei. - Quem era no telefone?

Alfredo: Calma, ela tá bem. Mas respondendo sua pergunta, era o Scooter.


Christian: Ai meu Deus.

Eu: Eu preciso falar com ela

Alfredo: Justin o médico disse que ela não deve ser incomodada, ela deve descansar pois tem um show amanhã.

Eu: Eu nao acredito que isso ta acontecendo com a minha menina. - eu pus a mão na cabeça. - vou subir mano, esse assunto me deixou aflito pra caralho.

Meninos: Boa noite ai mano

Subi as escadas aflito, indo pro meu quarto. Assim que cheguei, abri a porta e entrei. Me deitei na cama e os o Alfredo tinga me dito não tinha saído da minha cabeça. 

Peguei meu celular e disquei o número dela, não sabia se ligava ou não, então liguei. Chamou três vezes e logo uma voz sexy de sono atendeu.

Camila: Alô?

Eu: Camila?

Camila: Ela mesma, quem fala?

Eu: Justin...

Camila: Justin? Ah oq vc quer uma hora dessa Justin? Estou dormindo e tenho que acordar amanha cedo, tchau.


Eu: Não, não! Não desliga, por favor. - ela nao desligou. - só liguei pra saber se você está bem?

Camila: como ficou sabendo?

Eu: Scooter.

Camila: como não imaginei. - ela sussurrou. - vc e o Scooter são panelinha um do outro né

Eu: -ri- eu fiquei muito preocupado.

Camila: Não precisa, Justin. Eu to ótima.

Eu: Não tá, Camila. Para com isso, que droga! Para de fingir que as coisas estão ótima mesmo vc sabendo que não estão. Para de esconder seus sentimentos - eu ri de nervoso -

Ela ficou em silêncio por uns segundos e logo começou a falar.

Camila: -ri- não dá, Justin. Eu sou assim, esse é meu jeito. Não consigo mais demonstrar meus sentimentos, por sua culpa.

Eu: Me desculpa, desculpa te fazer ser assim, desculpa ta fazendo você sofrer, eu sou um idiota.

Camila: você é mesmo, Justin, e não foi agora que eu descobri. Eu não to sofrendo, eu não sofro, ainda mais por caras idiotas como você.

Eu: Só me da mais uma chance pra te mostrar que eu nao sou mais aquele cara, eu amo você.

Camila: eu nao to acreditando que você me ligou pra dizer essas baboseiras. Pau que nasce torto, nunca se endireita, então, você nao vai mudar. Uma vez safado, sempre safado. - ela estava chorando, e mais uma vez eu fiz ela chorar, pq eu tive que ligar pra ela? Porra eu só estrago tudo. -

Eu: Me desculpa, caralho, não é o bastante pra você?

Camila: Desculpas? - ela gargalhou - você pede desculpas se como oq você fez foi a coisa mais comum do mundo. Desculpas nao vai tirar o chifre que você deixou em mim -ela riu novamente mas, eu te desculpou. Então você trate de seguir a sua a vida que da minha sigo eu, passar bem. Acabou, Justin, eu amo você. -ela sussurrou a ultima palavra.









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domingo, 3 de maio de 2015

Imagine Belieber Hot 52



"Eu sou o problema, essa é a verdade."


Continuamos à correr desesperamente. 

Carol: Já podemos parar. Ele não está mais correndo atrás da gente. - Ele disse olhando pra trás, e parando de correr.

Nathalia: Cara ainda bem. - Ela parou de correr colocando as mãos no joelho.

Você: Verdade. 

Carol: Camila parece que é maluca.  - Ela alterou um pouco o tom de voz.

Nathalie: Pois é. O que deu na tua cabeça de jogar vodka em um bandido?

Você: Foi whisky. E eu não sabia que ele era um bandido.

Carol: Na verdade você nem deveria ter feito isso.

Você: Ta bom, desculpa. - Carol revirou os olhos.

Nathalie: Em falar em desculpas, cadê Chris e Justin?

Carol: Ih, Nathalie ta doida, o que que desculpas tem haver com isso eu hein. - Carol disse em um tom irritante. 

Você: no meu bolso eles não estão até porque bolso não tem em meu vestido. - debochei.

Nathalie: AF vocês duas. - Revira os olhos e rir.

Eu olhei no meu celular vendo que já eram 3:30. Eu estava fodida, pôs a nossa van iria me buscar às 4:30 eu não teria tempo de dormir. Apenas iria chegar em casa e me arrumar.

Nathalie: Mila, você e as meninas não tem uma turnê com a Demi às 4:30? Você tem que ir embora. - Carol permanecia ainda calada.

Você: Tenho sim. O ruim é que estamos no meio do nada, e, estamos sem carro. - entortei a boca.

Carol: Não tem problema, eu ligo pro Maycon.

Eu/Nathalie: Maycon? - Eu e Nath falamos em couro.

Carol: Sim. - Ela disse sem olhar pra mim. Aquela raivinha boba já está me irritando. Tudo bem que poderia ter acontecido coisa pior e a culpa seria minha. Mas porra, eu já pedi desculpas.

Você: Carol - Ela me olhou - vem cá. 

Ela caminou até à mim. Dei um olhar de conforto para Nathalie e puxei Carol pra um canto.

Você: quando você vai parar com essa infantilidade?

Carol: infantilidade, Camila? Você acha que isso é infantilidade? Porra a gente podia está na mão dele agora quase morta.

Você: Sim, Carol, isso é infantilidade sim. Pra que pensar no lado ruim? Estamos aqui viva da silva não estamos? Então cara. Eu já pedi desculpas, não é o bastante?

Carol: Estamos viva da silva mas estamos no meio do nada não é? E não, não é o bastante. - Eu não sei se era por causa da bebiba q ela tomou, mas a chatisse da Carol já estava me irritando.

Você: Você quer que eu te dê um beijo na boca? - Ela riu. - me desculpa Carol. Mas você acha que eu iria deixar ele ficar me agarrando como se eu fosse uma vadia? Fala sério. - Cruzei os braços.

Carol: - Ela me abraçou - tudo bem, eu te desculpo sim. Já não estava mais conseguindo brigar com você.

Você: ainda bem, sua chatisse já estava me irritando. - Sorri dando um beijo no top de sua cabeça.

Carol: Vamos? Eu estou cansada e você precisa ensaiar.

Você: sim. - Suspirei.

Carol ficou, pôs iria ligar para esse tal de Maycon e fui até a Nathalie que estava sentada na calçada. Me sentei também e fiquei aguardando Carol voltar.

Carol: Ele já está a caminho. - Ela disse se sentando.

Nathalie: Ainda bem. - Eu concordei. Ficamos em silencio esperando ele chegar. Quando ele chegou entramos no carro e fomos pra casa. 


P.O.V Justin

Estava num bar qualquer bebendo vodka. Tinha perdido as meninas e Chris já tinha ido embora. Estava sozinho, até eu ver uma loira dos peitões se aproximando. Dava pra perceber de longe que aqueles peitos eram silicones. Ela se sentou do meu lado.

XXX: bebendo tanto assim é porque está sofrendo por amor. - Ela disse.

Justin: Não sofro, muito menos por amor. - Disse em seguida bebi a doze de vodka tudo de uma vez.

XXX: Nossa não mesmo. Você é muito lindo, pode ter quem você quiser. - Eu rir.

Justin: Quanto tá o programa? 

XXX: Por você eu faço de graça gato.


Eu me levantei levando ela pro meu carro em direção a minha casa. Ela ficava falando coisas no meu ouvido e aquilo estava me deixando louco. Acelerei mais com o carro, talvez estava indo em 200km por hora. Quando chegamos abriram o portão e eu entrei com ela que estava mordendo meu ouvido. Ah porra. Meu membro já estava bem animadinho. 

Guardei o carro na gararem e sai do carro rápido. Entrei em casa e liguei a luz, não tinha ninguém em casa. Ótimo. Eu tranquei a porta e agarrei aquela prostituta a beijando com vontade e tirando sua blusa. Apalpei seu perto seliconado esquerdo com força enquanto ela gemia em meu ouvido. Ela tirou minha camisa enquanto eu tirava minha calça. Joguei ela no sofá tirando sua calcinha e colocando dois dedos em seu clitóris e ela gemia escandalosamente. Senti ela mexer o quadril e me virar ficando encima de mim. Tirei minha cueca e logo ela apertou meu membro que estava com as veias a mostra. Ela abocanhou meu pau.... Aquilo era bom, mas não o suficiente. Segurei em seus cabelos fazendo ela ir na velocidade que eu queria.

P.O.V CAMILA

Maycon tinha acabado de me deixar no portão de casa. Me despedi das meninas e agredeci à ele. Logo ele deu a partida indo embora.

Falei no radinho para que abrissem o portão e abriram em seguida. Entrei, estava com os sapatos em minha mão e meu vestido tinha subido mais do que o normal. Peguei a chave que estava dentro do meu vestido e abri a porta. 

Quando abri eu dei de cara com a cena que eu achei que nunca mais veria isso na minha vida. Porem tudo que é bom dura pouco. Era uma mulher sentada no pau do Justin. Por que eu me importo? Porra eu odeio isso.


Você: Bonito isso

Justin: Amor eu posso explicar.

Você: Sua vagabunda - Puxa ela pelos cabelos.

Justin: Amor não é isso que você está pensando

Você: Como não Justin? Você me traiu caralho

Justin: Não eu não te trai


Aquelas cenas vieram na minha cabeça de uma maneira bem rápida me fazendo enxergar tudo branco em seguida. Eu estava paralítica e não dizia nada. Eu pisquei duas vezes pra vê se tudo aquilo era verdade. Quer saber? Foda-se, ele é um homem livre agora e pode fazer o que quiser. Eu deixei meu sapato cair no chão sem querer fazendo eles olharem pra mim. Peguei o sapato do chão.

Você: Desculpa incomodar. Podem continuar. - Tentei sorrir. Caminhei até a escada.

Justin: Não, você não esta incomodando não. Ele levantou rápido colocando a cueca. - Eu não liguei. Subi as escadas indo direto pro banheiro tomar um belo banho.

Me despi de minhas roupas e entrei no box. Liguei o chuveiro na água quente e fiquei lá por um tempo pensando. Até que eu resolvi me mover...

Depois que terminei o banho eu sai de toalha mesmo. Fui até meu closet procurar uma roupa. Pus uma calça jeas, uma blusa de manga e um casaco por causa do frio da manha, e pus um all star. Liguei o secador secando meus cabelos. O barulho estavanme irritando. Arrumei meu cabelo e fiz uma mala com roupas minhas.

Não passei nenhuma maquiagem, deixei meu rosto puro mesmo. Sai do quarto indo até o quarto dos gêmeos, nem da pra acreditar que terei que ficar um ano longe deles. Me dá um aperto no coração. Eu senti algumas lagrimas escorrerem e os abracei, em seguida depositei vários beijinhos neles. Eu vou sentir saudades, muitas. Limpei as lagrimas e sai do quarto com maior dificuldade. Desci arrastando a mala quando ouvi barulho de buzina. Adivinhem quem vai trabalhar de ressaca? Isso mesmo eu, q legaaaal. Não. Desci já não encontrando aquela mulher na sala mais. Justin estava só de cueca arrumando as coisas na mesinha de centrul. 

Justin: Olha, eu posso explicar..

Você: Justin, você é livre, pode fazer o que você quiser. Para com isso, para de fazer as coisas e depois se arrepender. - Eu dei um sorriso falso - bom, a van está me esperando. Até daqui a um ano. E, cuide bem das crianças. - Eu dei um beijo estralado em sua bochecha.

Justin: É claro que eu vou cuidar. Vou sentir saudades. - Eu abaixei a cabeça. - tchau.

Você: tchau.

Eu sai daquela casa encontrando a van lá fora já. Eu entrei comprimentando todos. Fechei a porta e pude sentir o ar condicionado forte. Eu fui o caminho todo pro aeroporto em silêncio. Quando chegamos saímos da van e entramos no aeroporto que estava não tão cheio. Tiramos fotos com uns fãs que tinha lá e entramos no avião. O check-in já estava feito.

Nos sentamos na nossa carteira. Sentei do lado da Dinah e ficamos esperando o avião sair logo.

Avião XXX saindo....

A aeromoça repetiu isso umas duas vezes.

Dinah: O que foi? Está tão quietinha.

Você: Nada, só estou com sono.

Dinah: Dorme um pouco. Nossa primeira viajem vai ser pra Los Angeles, te chamo quando chegar lá. - Ela colocou minha cabeça em seu ombro. 

Você: Tudo bem. Até daqui a algumas horas.

Dinah: Até daqui a algumas horas. 

Ela ficou fazendo cafuné em meus cabelos, senti minhas pálpebra pesarem e acabei pegando no sono....

...........

Avião XXXX pousando...

Dinah: Mila, acorda. - Eu abri meus olhos devagar.

Você: já chegamos? 

Dinah: Sim. Vamos?

Você: vamos. - Me espreguicei e em seguida me levantei.

Saímos do avião e tinha uns grupos de fãs a nossa espera. Tiramos fotos com todas e fomos pra fora do aeroporto encontrando nossa segunda van lá fora. Entramos e fomos direto pro hotel. Jerry, pai da Ally foi na recepção pedir os quartos e entramos no elevador indo pro 5° andar. 

Eu entrei no quarto com Ally, iriamos ficar no mesmo quarto. Eu joguei minha mala no chão e me joguei na cama.

Ally: Levanta dai que temos que ir ensaiar.

Você: Ta. - disse ainda deitada - Demi esta no mesmo hotel que a gente?

Ally: Sim. Mas ela ta lá no 9° andar. Ou talvez esteja nos preparativos para o show de amanhã. Agora vamos, levanta dai Mila.

Você: to indo Allycat. 

Me levantei dali indo trocar de roupa. Pus um tênis da nike, uma calça leg e uma blusa caída. Esperei Ally terminar de se trocar e saímos do quarto indo no quarto das outras meninas. 

Você: vamos. - Disse me sentando na cama.

Ally: espera só um pouco - Ela coloca o boné - vamos.

Todas já estavam prontas. Saímos do hotel e fomos pra van em rumo pro estúdio de dança.............

.................


Meu corpo estava mole e era como se eu não tivesse controle dos meus membros. Os pingos de suor caíam no sofá onde eu me encontrava totalmente jogada e entregue ao cansaço. Fechei meus olhos e inalei o ar com força. Larguei a garrafinha de água no chão e permiti-me perder a consciência por alguns segundos.

As coreografias, os vocais, tudo estava sugando as minhas energias. Os ensaios estavam sendo calculados de forma perfeita para que fizéssemos shows incríveis. Estávamos dando tudo de nós.

XXX: LEVANTA DAÍ E VAMOS ENSAIAR! - Meus pensamentos foram interrompidos por almofadada na cara. Abri os olhos com retulância e Normani estava jogada no sofá de frente pro meu.

Você: Qual foi, Mani? Estou cansada. - Minha voz estava arrastada.

Mani: Eu também estou! Todas estão, na verdade. Mas aguente, hoje é dia de ensaio. Amanhã teremos show. Não está animada?

XXX: Animada pra quêêêê?? - Dinah chegou e se jogou do meu lado.

Mani: Para a turnê! - Mani respondeu.

Dinah: Eu estou, muito. - Ela abriu um sorriso animador - o que houve, Mila? você não está?

Você: Claro que eu estou! Muito, pra falar a verdade. Eu só estou um pouco cansada hoje. O ensaio foi bem puxado e eu estou sentindo minha garganta doer um pouco, acho que forcei demais a voz.

Dinah: seus vocais estão incríveis. - Dinah estrelaçou seus dedos no meu e deu uma piscadela. - tudo vai ficar bem, ok? Amanhã bem cedinho vamos ensaiar bem cedinho e depois vamos mostrar a essência dos fãs. Tenho certeza que todos os problemas que estão assombrando essa cabecinha oca - ela cutucou minhas têmporas com o dedo indicador e sorriu - vão desaparecer assim que pisarmos lá. Combinado?


Não tinha como não sorrir. Não tinha como ficar desanimada com Dinah Jane por perto. Ela era uma das pessoas mais incríveis que tinha em minha vida e umas das minhas únicas certezas é que eu não a perderia nunca.


Você: Combinado! - eu sorrir de lado e repousei minha cabeça em seu ombro. - Tudo vai ficar bem, eu sei que vai. Sempre fica, não é?

Dinah: Sempre fica.

Ficamos em silencio admirando a imagem que se reproduzia a nossa frente. Através do vidro fino que separava a sala que estávamos e o estúdio de ensaio, era possível ver Lauren e Ally dançando e cantando uma música que eu não conseguia identificar qual era. Elas riam entre as palavras e mexiam o corpo como se não possuíssem ossos. Ao mesmo tempo em que dançavam, tiravam fotos e gravavam vines pelo enorme espelho que banhava a parede em frente a elas. Gargalhei com aquela cena e por um momento meu coração se encheu de amor. Sempre fui corrompida  pelas dúvidas, sempre fui fraca a relação a lidar com essa minha nova vida. Por muitas vezes quis desistir e voltar para casa, para sempre. Mas eu sempre chegava à conclusão de que não conseguiria. Meu lugar era com essas meninas, e eu não tinha dúvidas daquilo. Eu poderia passar horas olhando seus sorrisos e me sentindo idiota por colocar tantas pedras no caminho.

Eu poderia passar horas conversando sobre qualquer coisa com elas. Poderia passar horas tendo o ombro de Dinah como meu abrigo, assim como tinha agora. Poderia pisar em cada problema que atormentava minha mente só com aquela cena. Poderia fingir que nada no mundo existisse desde que eu tivesse aquelas quatro perto de mim. Mas meus sentimentos eram como chamas no deserto á noite. Por mais aquecidas que fossem, sempre seriam apagadas.

Dinah: Vamos voltar pra dentro? - ela se mexeu.

Você: vamos, claro. - Retirei minha cabeça de seu ombro contra minha vontade e me levantei do sofá.

Dinah levantou com cuidado e foi em direção à porta de entrada do estúdio. Abaixei para pegar minha garrafinha d'água e quando levantei o corpo magnífico de Normani estava impedindo que eu seguisse em frente.

Mani: Mila, está tudo bem? - ela inclinou a cabeça para o lado.

Você: Ei, está tudo bem. Só estou cansada, já disse.

Mani: Mas tem alguma coisa te atormentando, não é? Eu consigo ver nos seus olhos.

Normani sempre sabia das coisas, mas eu não iria fraquejar agora.

Você: Podemos conversar sobre isso depois? Eu juro que vou contar, só estou... cansada. A única coisa que preciso é terminar de ensaiar, voltar para o hotel e tomar um banho. Aí podemos conversar, OK? Mas, por favor, não vamos tocar nesse assunto agora.

Mani: Tudo bem, é claro. - ela tocou meu braço. - não force muito agora, ok? Já estamos preparadas para as apresentações, só vamos conferir se está tudo ok. Você já deu tudo de si hoje.

Você: Ok, Mani. - eu sorri - Vamos lá.

Adentramos a sala de ensaio e Jerry bateu as mãos para chamar a atenção de todas nós.

Jerry: Então meninas, vamos lá? Minutos finais. Vamos checar o que temos que checar, colocar a mesma energia nas coreografias e pensar que depois de hoje a única coisa que terão que fazer é colocar em prática o que estamos fazendo. Eu não tenho dúvidas de que vocês vão arrasar, como sempre! Coloquem seus corações nas músicas e tudo sairá bem. Preparadas? Posições.. VAMOS LÁ!


Assim que me virei para me posicionar, percebi que meus olhos estavam marejados de água. Talvez eu estivesse em um dia ruim, talvez estava assim pela cena que vi quando entrei em casa, não sei. Mas eu estava diferente. Naquele dia, eu pensei em tudo e não pensei em nada. Eu estava colocando na balança tudo o que parecia valer a pena na minha vida e,no momento seguinte, pensar parecia não ter mais importância.

Uma gota de suor caiu de minha testa, e tudo pareceu ficar em câmera lenta. Assim que tocou o chão, pude sentir sua explosão, o momento em que se desfez. Eu estava cansada. De muitas coisas, de nada. Mas assim que a batida de Better Together começou, meu coração pareceu lembrar que seu dever era bater dentro do peito. Meu corpo se encheu de energia de novo e, assim que levantei a cabeça, o mundo parecia um borrão.

Eu estava totalmente enganada se pensei que não poderia ficar pior do que estava. Assim que o ensaio foi dado por encerrado, minhas pernas pareciam chumbo a ponto de não conseguir andar. Ajoelhei-me e apoiei as palmas das mãos nas coxas. Não sei que tipo de careta de dor estava fazendo, mas estava chamando atenção.

Lauren: que isso, Camz? - Lauren estava com uma garrafa d'água entre as mãos e as sobrancelhas erguidas.

Meu rosto corou e ergui o corpo novamente, sentindo uma pontada de dor correr pelas minhas pernas.

Você: Estou meio quebrada. Acho que me empolguei na hora de ensaiar a coreografia, preciso descansar..

Lauren: E está rouca também! - ela me interrompeu. - vamos para o hotel, você precisa deitar!

Lauren tomou minha mão e me puxou para fora do estúdio com demasiada força.


Você: Lauren, devagar, é sério.. Minhas pernas estão doendo muito.

Ela soltou minha mão e repousou a sua sobre o meu ombro.

Lauren: Ei, a coisa está tão feia assim? - ela me deu um olhar triste. - vamos devagar, certo? Assim que chegarmos você vai tomar um analgésico para dor e dormir. Além disso, precisa descansar a voz.

Você: Tudo bem. Eu só preciso dormir por algumas horas.

Lauren: E é isso que você vai fazer. Vem, vamos. - ela estendeu a mão novamente, dessa vez com um sorriso reconfortante no rosto. Estrelacei nossos dedos e encontrei a segurança que sempre encontrava quando nossas mãos se tocavam. Isso não era novidade, eu sei, mas esse sentimento nunca mudou, desde criança, onde esse gesto começou. Como se estivesse sido ontem, mais vivo que nunca na minha memória.


Saímos pela porta da frente e senti o ar quente de Los Angeles bater em meu rosto. Larguei a mão de Lauren para prender o cabelo em um coque alto e abanar meu pescoço com as mãos. Entramos na van com tranquilidade e as portas foram fechadas e o ar condicionado ligado. Sentei na janela, com Ally ao meu lado e fechei os olhos. Era desgastante e até estranha a forma como eu estava cansada, afinal, eu sempre aguentei nossa rotina de forma tranquila. Existiam os cansaços e a necessidade por noites bem dormidas, mas nunca havia me sentido desse jeito. Era só olhar para as outras meninas e compará-las a mim. Todas tinham dado tudo de si, mas estavam com saúde o suficiente para se manter em pé e conversar. Naquele momento, para mim, abrir a boca para dar um pio parecia um sacrifício e meus ossos pareciam pesar toneladas. Como um ciclo, pensar sobre o quanto estava cansada parecia me deixar mais cansada ainda.

Ally: Mila, está tudo bem? Você está um pouco pálida. - Ally se debruçou sobre mim e enrugou a testa.

Você: Não sei, Ally. Não estou me segundo muito bem. Achei que era um simples cansaço lá no estúdio, mas minha cabeça está rodando...

Ally: Quer que eu chame um médico quando chegarmos no hotel? - a voz dela se alterou um pouco.

Você: Não, de verdade, não precisa. Eu só preciso dormir. E por favor, fale baixo, não quero preocupar as outras meninas.

Ally: tudo bem. Deita aqui no meu colo e feche os olhos. - Ally se endireitou no banco e me puxou com delicadeza para que eu deitasse em seu colo. Assim que o fiz, fechei os olhos mais uma vez e abracei suas pequenas pernas. Se eu não estivesse tão cansada, poderia rir pelo corpo de Ally ser tão pequeno. Ela era um ser tão adorável que eu nao poderia resumir o tamanho do meu amor e admiração.


A van chacoalhava tanto que só fazia com que meu enjôo piorasse. Depois de alguns minutos, chegamos no hotel. Assim que a van estacionou, Ally me ajudou a descer e caminhou com o braço direito rodeado a minha cintura, como se eu fosse cair a qualquer momento. Mais uma vez, se minha situação não estivesse tão trágica, eu riria pelo fato de Ally Brooke estar segurando Camila Cabello. Que ironia.

Entramos no hotel e pegamos as chaves na recepção. Pegamos o elevador subindo pro 5° andar. Assim que entrei em meu quarto com Ally e o resto das meninas, relaxei os ombros. Não havia percebido que estava com as costas tão tensas até andar até a cozinha. Enchi minha garrafinha de água e me joguei na cama. 

Você: meninas, vou tomar um banho e dormir um pouco ok? Minha cabeça está latejando.

Ally: Tudo bem, iremos pro outro quarto pra te deixar sozinha. - Eu sorri.

Dinah: Faça isso, você está com uma cara péssima, se eu não te conhecesse pensaria que acabou de ser estuprada. - Dinah afundou na cama ao se jogar sobre ele e pude ver a cara de espanto que Normani e Ally fizeram ao ouvir Dinah rir depois do absurdo que falou.

Você: Obrigada, também te acho incrivelmente linda. - eu rir preguiçosamente. Elas se levantaram indo em direção a porta.

**: Camila!

Virei meus calcanhares assim que ouvi meu nome ser pronunciado e pude ver Lauren segurando a maçaneta da porta, os olhos levantados para mim.

Lauren: Qualquer coisa me chame, ok?

Se eu não estivesse tão cansada, iria até ela e a esmagaria com um abraço. Percebi melhoras em meu corpo só de saber que ela estava ali pra mim, se preocupando e se prontificando. Abri um sorriso largo e pisquei pra ela.

Você: Ei, coisa linda, está tudo bem. Eu vou deitar e acordar novinha em folha, ok? Obrigada.

Lauren: Tudo bem! Mais tarde te chamo para jantar. - ela mandou um beijo e eu  retribui.

Ela saiu fechando a porta. Andei em direção ao banheiro e rodei a maçaneta para entrar no próprio. Tirei as roupas o mais rápido que pude e as joguei no chão gelado do banheiro. A luz forte fez com que eu cerrasse os olhos e me apoiasse na pia. Respirei fundo e apertei as mãos na borda do granito gelado.

         "É só cansaço, Camila. Pare de se cobrar tanto."


Uma voz aguda e insistente ecoava na minha cabeça enquanto eu tentava controlar minha respiração.

Deus, o que está acontecendo comigo? Andei com dificuldade até o box e liguei o chuveiro. Deixei a água quente passar por todo meu corpo, ocupando cada espaço seco ansioso.. Fechei os olhos e inclinei a cabeça para cima, passando as mãos pelo cabelo. Meu corpo estava tremendo de frio, mesmo estando debaixo de uma água tão quente. Eu deveria ter melhorado, certo? Estava no hotel, pronta para descansar e só parecia piorar. Eu não poderia ficar nesse estado, não poderia. Não ensaiei como uma condenada para me apresentar do jeito que planejava para, no final, cair doente. O que iriam pensar de mjm? O pior, claro. Há tempos que os fãs nos esperam aqui em Los Angeles, então o minimo que podemos dar é a perfeição. Não aceito dar 99% de mim, não aceito ser tão insuficiente para todos eles.

Lavei meu cabelo e passei o sabonete pelo meu corpo o mais rápido que pude, louca para me jogar na cama. Céus, será que isso é ressaca? Acho que sim. Saí cambaleando do banheiro e fui em direção a minha mala, escolhendo a primeira roupa confortável que encontrei. Penteei os cabelos de forma automática e deixei a toalha jogada no chão. O quarto estava rodando quando me deitei na cama e tive a sensação de que iria vomitar. Fechei os olhos com força e forcei os dentes.

      "Não fique doente agora, não fique doente agora.."

Joguei meu corpo contra o colchão e abri os olhos. O teto acima de mim parecia desabar sobre minha cabeça e, conscientemente ou não, eu me perdi. Não consigo dizer qual foi a ultima coisa que passou pela minha cabeça. Na verdade, não consigo ao menos dizer se estava pensando em alguma coisa.


........

Meus olhos se abriram rapidamente e, como se eu não tivesse controle do meu corpo, meu tronco foi arremessado para frente. O quarto já estava escuro e as cortinas estavam fechadas. Eu havia fechado a cortina? Essa foi a única pergunta consciente que surgiu em minha cabeça antes do pior acontecer. Em questão de milésimos, meu coração começou a disparar dentro do peito. Como uma batedeira, ele passou a pesar toneladas e, num desespero completo, o órgão mais importante do meu corpo pareceu não encontrar mais sangue para bombear. Ao mesmo tempo, meus peitos ardiam com a falta de ar. Apoiei as palmas das mãos no lençol abaixo de mim e enrolei-o entre os dedos. Contorci meu corpo inteiro e percebi que estava tremendo desde o dedão do pé até o ultimo fio de cabelo. Estava suando frio, minha mente num estado de alerta incessante. Meu pijama rosa claro estava encharcado de suor e minhas pernas não perdiam neste quesito. Meu peito subia e descia rapidamente.

"Que porra é essa que está acontecendo comigo?"

Eu iria morrer. Não sabia ao menos que horas eram, que dia era,  onde todo mundo se encontrava. Minha mente só processava uma única informação: eu iria morrer. Sem saber de fato porque estava morrendo. Ataque cardíaco? Não sei.

Enquanto todas essas perguntas martelavam na minha mente, joguei a cabeça para trás na esperança de encontrar ar puro. Fechei os olhos e me concentrei em minha respiração. Assim que comecei uma contagem imaginária, a porta do quarto se abriu num todo e levei um susto, tirando a pouca concentração que havia adquirido para tentar me acalmar.


Lauren: Camila, vamos para área de star do hotel para jantar, vamos descer.... CAMILA? - Lauren largou a maçaneta e veio correndo em direção a cama. Sentou-se na  beirada e pairou a mão direita sobre meu tórax. - Camila, o que está havendo? Por que você está tremendo desse jeito?

A expressão que o rosto dela ganhou não ajudou nem um pouco. Terror e desespero resumiam seu estado de espírito naquele momento. Abri a boca para tentar falar, mas não consegui. Afinal, o que realmente estava acontecendo comigo? Caralho, eu não sei!

Você: Lauren.. eu não sei! - respondi entre tentativas falhas de respirar. - Eu.. Eu acordei no meio da noite assim e., Lauren.. Eu não consigo respirar.. - dobrei os joelhos e joguei minha cabeça entre os mesmos. Deus, o que era aquilo? Meu corpo todo tremia e pude sentir as palmas de minhas mãos suando frio.


Lauren levantou rapidamente da cama e foi em direção à porta. Olhou para mim e depois para frente e pude ouvir sua voz desesperada:


Lauren: MENINAS, VENHAM AQUI! AGORA!

Como um foquete, ela voltou para perto de mim e aproximou a boca de meu pescoço. Pude sentir seu hálito quente assim que ela sussurou:

Lauren: vai ficar tudo bem, ok? Eu estou aqui.

**: o que foi? Não conseguiu acordar a vaca da Camila? Novidade, essa dai quando dorme parece que morre.. - Dinah adentrou o quarto com as meninas rindo atrás dela e parou assim que teve a visão do que estava acontecendo.

Mani: o que está havendo aqui? - Normani saiu detrás de Dinah e arregalou os olhos.

Lauren: EU NÃO SEI! - eu pude sentir que Lauren estava chorando. - Eu cheguei aqui para chama-la e a encontrei tremendo desse jeito! O coração dela está a mil, olhem! - sua voz saiu falhada e seus lábios tremiam de terror. Ally se aproximou e tomou meu rosto nas mãos. Forcei-me a inalar o ar mais uma vez e uma luxada de tremor perpassou pelo meu corpo.

Dinah: Vamos colocar ela debaixo do chuveiro! Mani, liga para o medico, agora! - Dinah me pegou pelos braços e pude ver que Normani assentiu ao mesmo tempo em que pegava o celular no bolso e o levava a orelha.

Lauren: Ei, você consegue se levantar? - Ela me perguntou com os olhos vermelhos.




oi oi oi, como vcs estão? Eu estou bem. O que acharam desse cap? Eu li e reli pra vê se tinha algum erro ortográficos haja, mas do jeito q sou lerda deve ter passado despercebido e eu nem vi. Espero que tenham gostado:) esse cap é muito importante pra mi. Beijos, até o próximo cap seus cu.


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Imagine Belieber Hot 51




"No offense, but you're everything I despise in the world guy"

                                 No  capítulo anterior...

Jus: oi

Você: oi jaxon -da um beijo na testa dele e passa direto-

Jus: olha Camila, precisamos conversa

Você: pois não vamos

Jus: me desculpa...-você imterrompe-

Você: JUSTIN EU SEI OQUE VC VAI DIZER, VC VAI DIZER QUE TA ARREPENDIDO E O BLÁ BLÁ BLÁ DE SEMPRE. É SEMPRE ASSIM JUSTIN, VC FAZ AS MERDAS E DEPOIS VEM PEDIR DESCULPAS. EU NAO ME IMPORTO SE VC ESTA ARREPENDIDO OU COISA DO TIPO OK? ME DRIXA EM PAZ.


Assim que disse isso Justin me olhou um pouco e abaixou a cabeça, ele parecia esta calmo e não ter se abalado com oq eu tinha dito.

Justin: Tudo bem... Você esta irritada, eu não quero brigar, se você aceitasse minhas desculpas, eu ficaria feliz, mas se não quer aceitar eu não posso fazer nada, pelo menos eu tentei. 

Você: Eu acho melhor -disse em suspiros-

Justin: Mas eu te amo, Camila. Não se esqueça disso..

Você: -balança a cabeça no sentindo negativo- eu não me importo mais, Justin. -disse em um tom rude e rende as mãos-

Justin: Mas...-eu o interrompi-

Você: Justin, não vamos falar sobre isso na frente do seu irmão, eu vou tomar um banho, e vou ficar com meus filhos. -disse cortando aquele assunto-

Justin: Camila... -ele disse em um tom ameaçador-

Eu dei um olhar debochado pra ele e caminhei até a escada subindo na mesma...

Passei pelo corredor e fui até o quarto dos gêmeos, eu já estava morrendo de saudade deles rs. Eu entrei e me deparei com Thais passando pomada no bumbum de Jake, Olivia ficava deitada já arrumada. Eu comprimentei Thais e logo peguei Olivia no colo, ela estava tão cheirosa..

Você: Que coisinha linda da mamãe -disse fazendo uma voz fina e a enchendo de beijinhos- 

Ela deu uma risada me fazendo rir, ela começou a puxar meu cabelo kk.

Você: Meu cabelo não filha -disse rindo- filha... solta o cabelo da mamãe -eu disse como se ela estivesse entendo algo-

Minhas palavras foram em vão, é claro que ela não ia entender, ainda iria fazer 2 meses. Eu mesma tirei a mãozinha dela que ainda permaneciam em meus cabelos, e ela ficou me olhando com a cabecinha um pouco de lado, e eu sorrir. Percebi que Thais já tinha terminado de arrumar o Jake e coloquei Olivia na cama novamente, ela choramingou e eu fui em direção ao Jake e o peguei, ele começou a rir. 


Você: Coisa linda.. -disse o enchendo de beijos-


Eu fiquei um tempo brincando com eles, desci lá pra baixo pra buscar duais papinhas prontas da Nestlé pra eles, peguei duais colheres de borracha pra eles no armário e subi novamente. 


P.O.V Justin

Eu vi a Camila entrando por aquela porta, ela me olhou rápido e desviou o olhar. 


Justin: oi

Ela me ignorou totalmente.

Você: oi jaxon -ela deu um beijo na testa dele e passou direto-

Justin: olha Camila, precisamos conversa..

Você: pois não vamos

Justin: me desculpa...-ela me interrompeu-


Você: JUSTIN EU SEI OQUE VC VAI DIZER, VC VAI DIZER QUE TA ARREPENDIDO E O BLÁ BLÁ BLÁ DE SEMPRE. É SEMPRE ASSIM JUSTIN, VC FAZ AS MERDAS E DEPOIS VEM PEDIR DESCULPAS. EU NAO ME IMPORTO SE VC ESTA ARREPENDIDO OU COISA DO TIPO OK? ME DRIXA EM PAZ.

Ela praticamente cuspiu aquelas palavras sendo rude..

Justin: Tudo bem... Você esta irritada, eu não quero brigar, se você aceitasse minhas desculpas, eu ficaria feliz, mas se não quer aceitar eu não posso fazer nada, pelo menos eu tentei. 

[....]

Estava na sala assistindo TV, Camila estava no quarto dos gemeos.. Vi ela descer e pegar algo no armário da cozinha e subir novamente. Uns 3min depois eu subi e fui no quarto das crianças, ela estava dando papinha pronta pra eles, eu sorri ao ver aquela cena e entrei, ela arregalou os olhos quando me viu e voltou a prestar atenção no que fazia.
Eu fiquei em pé parado a olhando sem dizer nada.

Você: Tem certeza que você quer mesmo ficar parado ai igual um poste? -ela disse um pouco rude e sem olhar pra mim-

Justin: Eu?

Você: Não, o fantasma que está ai do teu lado.

Justin: Bela tentativa de me ofender

Você: Eu não quis te ofender, se você achou que essa era a intenção, eu sinto muito. -Ela disse ainda sem olhar pra mim. Parecia que ela não conseguia olhar em meus olhos.

Justin: Tem certeza? -eu cheguei um pouco mais perto-

Você: sim -Ela disse ainda sem olhar pra mim. Limpou a boca de Jake e Olivia, colocando eles no berço-

Justin: Olha pra mim..

Ela me olhou de um modo rápido e desesperador, ela fazia o possível pra não olhar em meus olhos.

Você: você é estúpido. -Ela disse desviando o olhar de mim-

Percebi que as crianças já tinham dormido, ela estava indo em direção a porta mas eu segurei seu braço.

Você: solta -disse dando ordens-

Justin: Porque não olha em meus olhos? -vi ela desviando o olhar novamente-

Você:..

Nada saiu da boca dela, ela apenas virou o rosto tentando não olhar em meus olhos. 

Justin: olha pra mim -Eu virei o rosto dela em direção ao meu-

Você: Justin...-eu a interrompi-

Eu colei mais nossos corpos um no outro, segurei em sua cintura com força e pude ouvir ela arfa de dor ou sei lá de quê. Nossos lábios estavam ficando um mais perto do outro, eu pude ouvir seu batimento cardíaco que por sinal muito rapido. Eu sei que se eu a beijasse naquele momento ela iria se arrepender depois, mas edai? A vontade que eu sentia de beijar aqueles lábios carnudos falavam mais alto. 

Ela não movimentava um músculo, apenas olhava para meus lábios, com... desejo! Rir pelo nariz que fez com que ela despertace daquele momento. Ela sussurrou com uma voz sexy em meu ouvido "Justin" me arrepiei ao ouvir aquela voz sexy e ela terminou com um "Você esta louco..." ela mudou totalmente o tom de voz sexy pra um tom de voz agressivo. 

Eu peguei em seu rosto prestes a beija-la, mas ela virou o rosto passando seus lábios contra os meus. Soltei minhas mãos da cintura dela, e pude ver ela indo pro corredor, eu fui atrás.

Justin: você esta louca?

Você: Não, você esta. -ela disse finalmente olhando em meus olhos.

Eu olhei pra ela com uma cara de fúria.

Justin: você acha que eu sou trouxa? -disse extremamente sério esperando uma resposta dela.

Você: Eu acho! -Ela afirmou. 

Justin: Você só pode ta de brincadeira com a minha cara. -alterei o tom de voz-

Você: Pronto, ficou irriradinha. Dá próxima vez não pergunta caralho. -Ela disse totalmente debochada e no mesmo tom que eu.

Ela ia sair dali mas eu novamente segurei em seu braço, a trazendo pra perto de mim e colocando seu corpo contra o meu.

Justin: você ainda me ama.

Não sei se eu sou otário, mas tenho uma grande certeza de que ela ainda me ama, o fogo que ela sentia por mim em apenas um toque, em apenas em olhar, não iria desaparecer de uma maneira tao rápida assim.

Justin: Eu sei que ainda rola um sentimento, Camila.

Você: Ah, claro que rola. Nojo! -Ela disse não me convencendo.

Justin: eu duvido, você não consegue nem olhar em meus olhos. -Eu disse.

Você: isso não justifica nada. -Ela tentou argumentar.

Justin: Ae? Então olha bem no fundo dos meu olhos e diz que não me ama. -Eu disse firme e sério esperando uma resposta dela.

Você: Eu não te amo -ela disse sem olhar nos meus olhos.

Justin: Você não esta olhando nos meus olhos, Camila.

Você: Eu não te amo. -Ela disse ainda, sem conseguir olhar em meus olhos.

Justin: Eu quero você olhando em meus olhos. -Sussurei em seu ouvindo, a fazendo arrepiar.

Você: EU NAO TE AMO! -Ela olhou em meus olhos e disse aquilo da maneira mais rápida possível e saiu correndo pro quarto, se trancando lá dentro. 

Eu não acredito que ela fez isso comigo. Eu sabia que ela estava mentindo pelo jeito e o olhar rápido que ela me deu. ESSA MENINA MENTIU OLHANDO NOS MEUS OLHOS.

Meus olhos começaram a lacramejar e minhas bochechas estavam queimando, pude sentir as lagrimas escorrendo sobre meu rosto. Eu estava um pouco tonto, desci as escadas o mais rápido possível e escorreguei, desci as escadas rolando e bati meu braço num ferro afiado que tinha na escada, não sabia oque aquele ferro estava fazendo ali.
Senti meu braço latejar e eu comecei a gritar de dor, não tinha mais ninguém na casa, apenas eu e a Camila. Meu sangue esfriou legal e a dor veio surgindo de uma forma meio brutal, aquela dor era insuportável de mais pra mim, meu braço sangrava muito.

P.O.V Camila

Depois de eu ter dito que não amava o Justin olhando em seus olhos, eu sai correndo pro meu quarto me trancando lá dentro. É claro que eu menti, eu ainda o amo.. Eu fiquei no quarto pensando no que tinha acabado de acontecer, deixei algumas lagrimas rolarem, mas não foi nada demais. 

Eu iria tomar banho até eu ouvir alguem gritando descontroladamente lá em baixo, aqueles gritos rocos pareciam os do Justin, eu fiquei parada pra ter a certeza de que era ele que estava grintando e adivinhem? Era ele mesmo. Nessa hora o meu coração foi a mil que eu acho que ele iria sair pela boca, minhas maos começaram a soar frio, o que será que aconteceu? 

Abri a porta correndo e desci. Parei no meio da escada vendo o chão sujo de sangue, eu arregalei os meus olhos assustada com aquele monte de sangue que se encontrava no chão, desci mais alguns degraus.

Você: Justin?

Desci chamando pelo nome dele esperando por uma resposta dele mas não obtive nenhuma. Meu coração batia cada vez mais forte e quando fui ate a cozinha vi o Justin com a mão esquerda no braço, e por sinal o braço direito sangrava demais, aquilo era uma cena horrivel de se ver, parecia mais uma cena de...terror.

Você: MEU DEUS JUSTIN -Eu fui correndo em sua direção pra tentar lhe ajudar. - Você precisa de um medico -Pronunciei com a maior preocupação do mundo, eu realmente estava preocupada com ele.

Justin: Sai daqui, eu não preciso de medico nenhum, eu não preciso da sua ajuda. -ele disse rude.

Você: Eu vou ligar pra sua mãe. -Peguei o celular dele no balcão.

Justin: Para com isso, eu não quero a ajuda de ninguém, não liga pra minha mãe -Disse colocando um pano na ferida.

Você: Justin, deixa eu te ajudar, olha seu estado. -Eu disse.

Justin: Sai daqui Camila, eu não preciso da sua ajuda. -Ele disse já alterado e pegando outro pano e colocando em sua ferida já que o outro pano sujou todo em segundos.

Eu dei as costas, eu vou ajudar ele, eu não vou deixar ele nesse estado. Subi correndo rapidamente a escada e fui no quarto de Pattie, peguei uma maleta de medicamentos que tinha guardado dentro do seu closet e desci correndo e ele ficou irritado ao me ver novamente.

Justin: GAROTA EU DISSE PRA VOCÊ SUBIR PQ EU NAO QUERO A SUA AJUDA, SAI DAQUI VOCE ESTA TORRANDO A MINHA PACIENCIA -Ele disse com a mão na cabeça totalmente alterado-

Eu não liguei pro que ele disse e coloquei a maleta encima do balcao, peguei álcool pra desinfectar e coisas para fazer um curativo. Peguei um pano e coloquei em sua boca para que ele mordesse quando sentisse dor. Passei bastante álcool em sua ferida para desinfectar e não inflamar depois, ele mordia muito o pano que eu tinha colocado em sua boca. Sabia a dor que ele estava sentindo, aquele machucado deveria ser custurado, mas não sou medica então fiz um curativo simples e perfeito ao mesmo tempo. Eu sorrir em ver que tinha resolvido aquele problema

Você: Pronto, esta perfeito, não é? -Disse e sorrir pra ele.

Ele me olhou com uma cara de ódio, eu via apenas isso, ódio nele. Estava saindo faísca e seus olhos estavam sangrando de tanta fúria que ele estava.

Justin: VAI PRO INFERNO. -Ele disse rude e subiu pro quarto. 

Eu abaixei a cabeça e sussurrei "De nada" mas ele não ouviu, pôs foi um sussurro bem baixinho. Dei um longo suspiro, ele tem todos os motivos do mundo pra me odiar, vou respeitar o lado dele. 

Eu subi as escadas correndo e no meio do corredor eu encontrei o Justin sem camisa, olhei pra ele e ele me olhou com a cara fechada.
Ele entrou no quarto e eu caminhei até o meu e entrei no próprio trancando a porta. Eu estava sentindo um calor, muito calor, eu liguei o ar no último e ainda não adiantou nada.

Entrei no banheiro me despindo de minha roupa e entrei no box ligando o chuveiro na água fria. Eu fiquei lá um bom tempo, sentindo aquela água quase gelo de tão gelada envadir meu corpo.. Eu ficava parada, pensando, ate que resolvi me mover. Peguei o sabonete e me ensaboei..

Depois que sai do banho eu fui até o meu closet a procura de uma roupa simples, pus uma blusa curta e apertada e uma calcinha mesmo. Eu ainda sentia calor, muito calor. Sequei meu cabelo com a toalha pôs não conseguiria ouvir o barulho do secador. Prendi meu cabelo em um coque e fiquei andando de um lado para um outro pra ver se esse calor passava, mas nada dava certo.

Abri a janela e um bixo entrou no meu quarto voando. Parecia barata, eu comecei a gritar, eu tenho muito medo de barata. Sai correndo do quarto e fui ate o quarto do Justin. Eu comecei a bater na porta dele desesperadamente e esse idiota não abria a porta.

Você: JUSTIN, JUSTIN ABRI A PORTA -Eu disse batendo forte.

Justin: O que você quer?

Você: JUSTIN ABRE ESSA PORTA -Eu disse ainda batendo na porta.

Ele abriu a porta e ficou me olhando com uma cara de safado ao ver que eu estava de calcinha, minhas bochechas coraram e logo ele ficou com uma cara fechada. 

Justin: o que você quer?

Você: Justin, tem uma barata voadora no meu quarto. -Disse entrando no quarto dele.

Justin: Isso é impossível a casa é detetizada todo mês.

Você: Mas foi quando eu abri a janela Justin, ela entrou. -Disse mordendo a unha de tão agoniada. - Justin eu estou com medo.


Justin: E eu com isso? -Disse rude.

Você: Justin, por favor tira aquele bixo nojento do meu quarto. -Disse agoniada.

Justin: Eu não, agora sai do meu quarto. -Disse abrindo a porta esperando eu sair.

Você: Não saiu. -Sentei na cama.

Justin: Anda, Camila.

Você: Eu não saiu até você ir lá matar aquele bixo.

Justin: Deixa aquele pobre bixinho lá, ele não vai fazer mal nenhum.

Você: Então eu vou durmi aqui.

Justin: Você é muito chata, Camila. Você consegue me tirar do sério garota.

Você: Vai lá -Diz manhosa-

Justin: Já disse que você é chata?

Você: porfavozinho -Disse fazendo biquinho.

Justin: Tudo bem.. -Ele deu um suspiro.

Ele saiu do quarto e eu fiquei na cama dele sentada esperando ele voltar, segundos depois ele voltou.

Justin: Pronto, já tirei aquele pobre e inofensivo bixinho de lá, agora sai do meu quarto que eu quero dormir. -Ele disse rude.

Você: Obrigada. -Eu disse pulando de alegria e ele ficou calado esperando eu sair do quarto. 

Eu rendi a mão fazendo uma cara de "OK, já estou saindo" e sai do quarto batendo a porta. Fui pro meu quarto e entrei no banheiro pra escovar os dentes, depois que escovei peguei meu celular e entrei no twitter, tweetei algumas coisas e acabei pegando no sono...


[....]

Acordei ouvindo choro de bebê, eu levantei correndo e fui até o quarto deles. A única que chorava era Olivia, Jake ainda se encontrava dormindo. Peguei Olivia no colo e ouvi passos rápidos vindo ao quarto deles. Eu olhei pra porta com os olhos arregalados e fui ver era o Justin, eu suspirei e ele entrou no quarto.

Justin: Ah, você já esta ai?! Eu ia cuidar deles pra você.

Você: Não, esse aqui é o meu clone -Fui irônica- e não precisa.

Justin: Claro que precisa, você esta sempre cuidando deles.

Você: Eu sou mãe, e papel de mãe é esse, cuidar dos filhos, não acha?

Justin: Acho.

Eu não disse nada, apenas continuei com Jake em meus braços e olhei pro Justin.

Você: Se você realmente quer fazer alguma coisa pra alegrar o mundo, pegue a Olivia pra mim.

Justin: Deixa ela durmindo. -Diz um pouco confuso.

Você: Você quer me ajudar, ou não? Ela está com fome.

Justin: Vidente agora? -Disse sério.

Você: Olha Justin, se for pra você ficar rebatendo não precisa me ajuda OK?

Justin: Tá eu te ajudo -Ele disse sem paciência.

Você: Melhor.

Ele pegou Olivia no colo a levando lá pra baixo junto comigo. Colocamos eles dois na cadeirinha e pegamos papinhas prontas pra eles... Eles comeram duais vezes, limpamos a boca deles e subimos com eles levando eles pro quarto novamente. 

Você: Pode ir Justin, eu faço eles dormirem. -Diz arrumando eles no berço.

Justin: Não deixa que eu faço, quero ficar com eles um pouco.

Você: Vai - Eu disse normal. Sabia que ele queria ir dormir. 

Justin: Tudo bem.. -Ele saiu.

Ele saiu do quarto e eu fiquei uns 10min tentando fazer eles dormirem, quando vi que seus olhos tinham fechados eu apaguei a luz e liguei o abaju. Fechei a porta, e sai. 

Fui pro meu quarto e tranquei a porta, me joguei na cama e apaguei na mesma hora.


[....]

12:00 AM...

Acordei com o despertador do meu celular tocando e levantei cambaleando e bati com o pé na mesinha que tinha do lado da minha cama. 


Você: MERDA! -Gritei.

Disse isso sozinha e comecei a ouvir uma gritaria danada vindo lá de baixo. Caminhei até o banheiro mancando e fui escovar meus dentes e fazer minhas higienes pessoais. Fiz uma trança no meu cabelo e pus a parte de baixo da minha camisola.

Desci e os meninos estavam lá em baixo, todos mesmo, até Maejor, Twist e Lilza. Estavam todos rindo de algo lá, eu fiquei olhando com uma cara de confusa.

Você: Bom dia meninos - Disse indo pra cozinha.

Todos(Menos o Justin): Bom dia!

Chaz: Bom dia? Já vai dá 13:00, Camila. -Chaz disse, caminhando até a cozinha.

Você: -Eu rir- sério? Nem percebi. -Fui irônica.

Chaz: Hahahaha, baixinha abusada. -Ele me abraçou, dando um beijo na minha testa. 

Você: Olha quem fala, o baleia. -Disse ainda o abraçando. 

Twist: Vish...

Eu me soltei do abraço com o Chaz e olhei pro Twist com um sorriso aberto no rosto. Eu tentei procurar o Justin naquela multidão de garotos, e quando o vi olhei pra ele, ele olhava pra minha cara com um olhar de fúria ao ver aquela cena entre mim e o Chaz.

Vi Chris caminhando até a cozinha em minha direção, ele disse algo mas não deu pra eu entender muito bem, apenas vi ele tirando o braço do Chaz de trás da minha nuca.

Chris: Chaz seu viado, larga ela que ela é do Justin. -Ele disse em um tom meio debochado, logo em seguida me abraçou de lado.

Você: -Eu fuzilei esse moleque pelo os olhos e tirei sua mão da minha cintura.- acho que o lixeiro esqueceu de te recolher.

Meninos: Poderia dormir sem essa cara.

Eu dei uma risada gostosa de se ouvir e olhei pro Chris, que se encontrava rindo também. Estava tudo tão bem, mas o Chris tem sempre que falar uma merda..

Chris: Justin, cara se a Camila não fosse sua mulher eu juro que dava um beijo na boca dela. -Eu arregalei os olhos- Porque além dela ser gostosa, ela é inteligente.

Eu olhei pro Justin quando Chris disse aquilo e ele estava vermelho de tanto ódio. 

Justin: ELA NAO É MINHA MULHER, QUE MERDA. -Ele disse sem paciência e alterado. 

Você: Bem feito, irritou a fera agora vai ter que aguentar. -Disse calma, subindo com uma tigela de Sucrilhos na mão-


Percebi que eles estavam calados, eu rir e subi comendo calmamente pro meu quarto. Fiquei lá comendo e mexendo no twitter pelo notebook, acho que tinha uns 50 meses que não mexia no twitter pelo PC. 

Eu acabei de comer e deixei a tigela encima da mesinha de centrul que tinha no meu quarto, fui pro quarto dos gêmeos e eles estavam acordados já. Thais tinha acordado eles, fiquei conversando com ela enquanto ela dava banho na Olivia, resolvi me mover e comecei a dar banho no Jake.

Depois que terminei, ela disse pra mim ir descansar um pouco pôs ela iria dá comida a eles e leva-los para passear. Eu agradeci e sorri em ver que realmente ela queria me ajudar.
Eu sai daquele quarto contente, pôs teria um dia inteiro livre. Eu fiquei no meu quarto, fui tomar um banho, depois de 30min eu sai. 

Fui direto pro closet a procura de uma roupa, e pus essa: 



Hoje seria meu dia de folga então iria na casa do Austin Moon. Amanhã eu e as meninas iriamos sair em turnê com a Demi, e eu estou contente. Passei uma maquiagem básica e dei uma ultima sacudida no cabelo.

Coloquei meu chinelo e peguei meu celular. Fui até o quarto das crianças e fiquei um pouco com elas. Olhei no meu celular e já eram 14:15, dei um beijo neles e dei tchau pra Thais. Eu não queria sair dali, não queria deixar eles:/ da um aperto no coração pensar que eles estariam sem mim. Eu sai daquele quarto e encontrei Za naquele corredor eu dei um sorriso grande pra ele e ele me retribuiu com um sorriso amarelo.

Você: Oi Zá. -Sorrir.

Za: Oi, Camila.

Você: como vai?

Za: bem, e você?

Você: Ótima. -Vi Justin saindo do quarto dele arrumado.

P.O.V JUSTIN

Tava no meu quarto arrumando meu cabelo. Escutei alguns falatórios vindo do corredor mas eu nem liguei.

Terminei de pentear meu cabelo, passei perfume e fui escovar meus dentes. Escovei-os e peguei a chave do carro encima da mesa de central que tinha em meu quarto. Hoje eu teria que ir pra gravadora e depois iria beber com os leks. Abri a porra e dei de cara com Camila e Zá conversando no corredor.

Eu fechei a porta sem tirar o olho deles, Camila olhou pra mim com uma cara de sínica e disse pro Za:

Você: Eai Za, onde vão? -Ela sorriu de um modo sinico.

Justin: Vamos pra gravadora. -Me intrometi.

Você: Não me lembro de ter perguntado pra você. -Ela foi ríspida. Minha marrentinha.

Za: Como ele disse: vamos pra gravadora! E de lá quem sabe a gente vai dá uma volta. -Idiota.

Você: Ah.. OK, até mais. -Ela deu um beijo molhado na bochecha dele e saiu.

Eu fiquei olhando ela sair e mordi os lábios. Dei um tapa na cabeça do Zá, ele é um idiota, é completamente burro.

Justin: Por que não perguntou pra onde ela iria? 

Zá: Ih meu querido, eu nao nasci sabendo nao e quem tinha que pergunta era você, não eu.

Justin: Primeiramente não tem essa de "meu querido" segundamente se eu pedisse ela não ia responder, terceiramente você deveria parar de ser burro pelo menos uma vez na sua vida.

Za: isso me abalou muito mané. Agora vamos logo.

Descemos as escadas e fomos ate a garagem, pegamos o carro de acordo com a chave que eu peguei e entrei no mesmo. Nao demorou muito e Za entrou, se sentou no banco do passageiro, do meu lado. Dei ré até chegar em frente ao portão e eles abriram o mesmo dando espaço pra eu passar. Passei e fui pra gravadora a rumo.

P.O.V CAMILA

Já estava chegando na casa do Austin, mas tive que parar no sinal vermelho. Senti meu celular tocar, era o Austin, logo atendi.

---Ligação on---

Você: Oi

Austin: cadê you?

Você: estou parada no sinal vermelho -rir- em falar nisso acabou de ir pro verde, chego ai em minutos beijos.

Austin: -rir- td bem, beijos.

---Ligação off---

Quando desliguei o celular percebi que ainda estava parada, e todos que estavam atrás de mim começaram a bozinar. Coloquei meu dedo pra fora dando dedo pra eles e acelerei dando partida.

Depois que cheguei eu estacionei meu carro no estacionamento e desci no próprio. Quando eu sai todos os olhares vieram em minha direção, senti minhas bochechas queimarem e caminhei ate a entrada.

O pessoal da recepção já me conheciam então eu apenas comprimentei todos que estavam ali e entrei no elevador indo pro 11° andar. Depois que cheguei a porta do elevador se abriu e eu dei e cara com a mãe do Austin, ela parecia está esperando o elevador. Senti um gelar na espinha e um frio na barriga surgi, eu realmente não me sentia a vontade perto da mãe dele.

Eu ergui a sobrancelha esquerda e ela deu um sorriso maroto pra mim. Ela me abraçou e eu dei um beijo estralado em sua bochecha.

Você: Olá, Sr.Lynch -Disse me soltando do abraço apertado.

Sr.Lynch: Oi querida, veio ver o Austin?

Você: Vim sim. Ele está? -Eu sabia que ele estava, só perguntei por perguntar mesmo.

Sr.Lynch: Claro, ele está a sua espera. -Ela sorriu.

Você: Ah sim.. -Não sabia mais oq dizer.

Sr.Lynch: Bom, vai lá. Eu vou nessa, beijos. -Ufa.

Você: ok, se cuida.

Sr.Lynch: você também. -Ela saiu.

Me virei indo até a porta de Austin. Bati duas vezes e esse idiota não atendeu, bati mais uma vez, dessa vez mais forte, ele atendeu.

Você: Nossa, achei que iria ter que arrombar essa porta. -Eu rir o abraçando e dando um beijo molhado em sua bochecha. 

Austin: -rir- Pode arromabar, quem vai pagar o concerto é você mesmo. -Ele dá um beijo no alto de sua cabeça, se soltando do abraço.

Você: -entra se jogando no sofá- você não faria uma coisa dessa comigo né?

Austin: Tenta pra ver. -Ele riu.

Você: Bem ameaçador. 

Austin: Porque demorou?

Você: Estava conversando com a sua mamãe.

Austin: Com a minha mãe? -Ele disse confuso.

Você: Sim. Cara, ela é mo gente boa, diferente de você. -Debochei.

Austin: Como assim diferente de mim?

Você: A diferença é que ela é legal, linda etc.. Já você é chato, gay feio.. -Ele não deixou eu terminar de falar, saiu correndo atrás de mim, eu dei um pulo do sofá e sai correndo pela casa.

Austin: Eu vou te a mostrar o gay. -Ele disse enquanto corria atrás de mim. Eu ria muito.

Ele corria atrás de mim, eu tentei me esconder na cozinha, eu sou muito burra mesmo, pois ele conseguiu me pegar. Ele me pôs nas costa dele e eu fiquei batendo em suas costa para ele me soltar mas ele era mais forte. 

Ele me jogou no sofá e começou a me fazer cócegas.

Você: Austin, para por favor. -disse entre gargalhadas.

Austin: Quem é o gay agora em?

Você: Você continua sendo um gay.

Austin: Ah não.

Ele me pegou no colo e eu encaixei minhas pernas em sua cintura, comecei a rir jogando o corpo e minha cabeça um pouco pra trás. Ele ficou me olhando serio e eu parei de rir olhando pra ele. 

Ele mordeu os labios e eu não pude deixar de olhar, percebi que ele também olhava pros meus, ele chegou um pouco mais perto dos meus lábios, já dava pra eu sentir seu hálito quente e maravilhoso invadir minhas narinas. Aquilo parecia bem tentador, e era. Sabia que era errado, mas eu queria, eu queria desde o primeiro dia, eu queria saber se era tão bom assim.

Eu segurei em sua nuca o puxando para um beijo. Estraleci meus dedos em seus cabelos platinados, me ajeitei em seu colo. Ele pegou em meus cabelos indo mais fundo com o beijo, segurou em minha cintura forte, logo dei um gemido baixo ao sentir que suas mãos passavam por todo o meu corpo. Ele começou a beijar meu pescoço e eu joguei meu corpo pra trás arfando. Eu estava começando a ficar excitada então parei o beijo, com dois selinhos molhados.

Ele me olhou assustado e me pôs no chão.

Austin: Camila, me desculpa, foi td culpa minha.

Você: ei ei, não se culpe, foi eu que te beijei.

Austin: se alguem ficar sabendo vão.. 

Você: ninguém vai ficar sabendo de nada, fique tranquilo. -Disse o interrompendo. Dei um selinho nele.

Austin: -Ele a assentiu e deu um suspiro soltando ele de um modo bruto.

Ele se levantou indo em direção a escada, ele não olhava pra mim.

Você: Austin. -O chamei.

Austin: -Olha pra você.

Você: Para com isso, não quero sentir que você esta se afastando. -Diz em um tom triste.

Ele caminhou até a mim sentando do meu lado no sofá, me abraçou e deu um beijo na minha testa.

Austin: Eu nunca me afastaria de você pequena. 

Você: Isso é bom.. -Disse colocando minha cabeça em seu ombro.

Austin: topa uma partida de Mortal Combat?

Você: Pra que? Pra você perde? -Disse tirando minha cabeça de cima de seu ombro.

Austin: hahahaha é isso que vamos ver. -Ele disse ligando o Xbox e me entregando um controle.

Ele ligou o Xbox e ficamos jogando por horas. Ele ganhou todas as vezes e eu só duais. A gente enjou de jogar e ficamos conversando.

Austin: você parece feliz.

Você: mas é claro que estou. Tenho dois filhos, e amanha eu e as meninas iremos entrar em turnê com a Demi. E você?

Austin: Legal. Eu sempre estou feliz -rir.

Eu olhei a hora e já eram 20:45 passou rápido demais. Eu não queria ir embora, nao mesmo. Apesar de eu esta com saudades das crianças, não queria ter que ficar aguentando o Justin.

Você: Austin, eu vou nessa -Disse me levantando.

Austin: Aaaaa ok -ele intortou a boca- você vai mesmo pra casa?

Você: claro né -Menti.

Austin: ok então eu te levo.

Você: NAO PRECISA -Disse com medo- eu estou de carro -Fiz uma cara de anjo, mal sabe que sou o diabo em pessoa. A verdade é que eu não sei mentir.

Austin: hmm, ok -Ele fez uma cara de desconfiado.

Ele sabia que eu estava mentindo. Dei um selinho nele e sai daquele apartamento rápido. Entrei no elevador que por uma sorte estava aberto. Logo ele se fechou, segundos depois ele abriu e eu sai dali quase correndo indo pro estacionamento buscar o carro. 

Entrei no próprio saindo daquele estacionamento cantando pneu.

Eu estava elétrica, não queria ficar em casa. Peguei meu celular ligando pro Chris Brown. Ele não atendia, eu já estava ficando aguniada, enfim ele atendeu.

---Ligação on---

Chris: Camila?

Você: Oi Chris. Tá livre hoje?

Chris: Sim, por?

Você: Porque eu queria ir pra uma balada...

Chris: você sabe que entra em turnê amanha não sabe?

Você: Sim, mas tem tanto tempo que eu não saio sabe..

Chris: -rir- ok vamos. Vamos ora onde?

Você: pra uma balada. -Disse um pouco eufórica.

Chris: Ok, se arruma e vem me buscar.

Você: ok

---Ligação off---

Eu sorrir e voltei a prestar atenção na estrada. Logo me veio uma ideia, eu iria chamar a Carol e a Nathalie.

Eu disquei o numero da Carol e ela atendeu na mesma hora.

---Ligação on---

Você: Carolzinha meu amorrr. -Eu estava morrendo de saudade.

Carol: CAMILA? OMG MILA MEU VIVER, QUE SAUDADES DE VOCE.

Você: Eu também denga. Como você ta?

Carol: Bem e você?

Você: Ótima. Ta fazendo alguma coisa?

Carol: Não, pq?

Você: pq eu ia te chamar pra uma balada...

Carol: EU QUERO IR

Você: ok então vai pra minha casa que a gente se encontra lá.

Carol: eu vou ter que me arrumar na sua casa?

Você: sim. Aproveita e liga pra Nathalie pra ela ir pra lá tbm.

Carol: ok

Você: ate mais.

Carol: ate

---Ligação off---

Eu voltei a prestar atenção na estrada. Depois de uns 10min eu cheguei, e vi só a Nathalie no portao de entrada, ela ainda não tinha entrada. 

Ela entrou no meu carro e nos abraçamos. Abriram o portão pra mim e eu entrei, estacionei o carro e ouvi alguém falando lá no rádio. Era a voz da Carol, pedi pra abri o portão pra ela e ela entrou correndo.

Eu sai do carro junto com Nathalie e fomos em sua direção.

Você: oq aconteceu? -Disse a abraçando.

Nathalie: respira primeiro e depois fala. -Carol estava ofegante demais.

Carol: disse pro meu pai que viria pra cá, mas ele não quis me trazer aqui. Então eu pulei o muro e peguei carona com um qualquer, ele me deixou só no meio do caminho e eu vim correndo.

Nathalie: você poderia me ligar, pôs a gente viria juntas.

Você: Você pegou carona com um qualquer??? -Disse não acreditando.

Carol: Sim, edai?

Você: Edai que você poderia ser estrupada, ou algo do tipo.

Carol: e blá blá blá. Agora vamos logo se arrumar, pq eu quero ir logo pra essa balada. Eu to a 1 semana sem transar, não tem dó de mim? Eu tenho minhas necessidades. -Essa garota não muda nunca.

Você: Em falar em necessidades, nem me fale, eu já estou subindo pelas paredes. -Nath riu.

Nathalie: Eu só vou beber ate não aguentar mais.

Carol: -rir.

Você: vamos entrar.

Peguei a chave e abri a porta. Nao tinha ninguém na sala, eu acendi a luz da sala e elas entraram. Subimos direto pro quarto. Eu fui no quarto das crianças, dei um beijo neles e fui no quarto da Thais que estava dormindo. 

Fechei a porta e fui pro meu quarto, fui pro meu closet e fiquei procurando uma roupa, até que achei um vestido perfeito que combinaria comigo.

Fui tomar banho e deixei as meninas escolhendo a roupa. Entrei no banheiro me despindo de minhas roupas e entrei no box ligando o chuveiro....

Depois que terminei o banho, eu coloquei apenas a lingerie e fui secar meus cabelos com o secador. As meninas estavam já se arrumando.

Terminei de secar meus cabelos e fui por meu vestido, ajeitei ele em meu corpo. Ele ficou maravilhoso, era bem coladinho e amostrava minhas cusvas e o volume do meu bumbum perfeitamente. Eu prendi meu cabelo, e fui fazer minha maquiagem.

Demorei mais ou menos 1h pra terminar de fazer minha maquiagem, as meninas ja estavam prontas, ficaram me enxendo o saco pra eu acabar mais rápido. 

Eu soltei meus cabelos e eles caíram em um cacho extremo, eu sorrir. Coloquei meu brinco e meu salto, voa-la, estava pronta.

Eu e as meninas descemos e encontramos o Justin.



P.O.V JUSTIN

Eu tinha acabado de chegar de um bar com os leks. Eu fui direto pra casa e quando eu cheguei abriram o portao de entrada. Coloquei o carro na garagem e entrei em casa. Quando abri a porta e me deparei com a Carol, Nathalie e Camila super arrumadas, elas estavam lindas, mas eu realmente só tinha olhos pra Camila, ela estava maravilhosa. Elas estavam descendo as escadas e quando me virão ficaram paraliticas.

Justin: onde vão?

Carol: A gente vai pra uma balada. -Ela disse animada.

Camila olhou pra cara dela com uma cara de "Não era pra falar" e a Carol ficou quieta.

Elas caminharam até a porta mas eu entrei na frente da Camila.


Você: Da pra sair da minha frente?

Justin: Quem vai com vcs?

Nathalie: Chris

Justin: Brown?

Carol: Sim.

Justin: Então eu vou com vcs.

Camila: NEM PENSAR. -Ela disse assustada.

Justin: A por que não Mila?

Carol: Ah , Camila, deixa ele ir. Que diferença vai fazer?

Nathalie: Verdade, deixa ele ir Mila.

Você: -Fica calada.

Carol: Camila...

Você: TA BOM.

Justin: OK, então vou lá só trocar de roupa.


Subi as escadas correndo e fui direto pro meu closet. Peguei uma roupa e pus ela bem rápido, peguei um supra e pus também. Ajeitei meu cabelo, passei perfume e sai do meu quarto fechando a porta e indo no quarto dos gêmeos. Eles ainda dormia, dei um beijo neles e fechei a porta.

Desci correndo e peguei a chave do carro que eu tinha deixado na mesa de centrul da sala.

Justin: Vamos

Você: Ei ei, oq pensa que esta fazendo? -Ela disse quando me viu pegando a chaves do carro.

Justin: como assim? -Disse fazendo uma cara de confuso.

Você: a gente vai no meu carro.

Justin: Nao, no meu.

Você: Não não, a gente vai no meu.

Justin: No meu e pronto.

Carol: Vai começar?

Nathalie: Já começou.

Você: Tudo bem, vamos no seu.

Justin: Oi? -Disse não acreditando.

Você: É UE, vamos no seu.

Justin: OK vamos.-Dá as costas.

Você: Ei ei -Eu me virei e ela estava com a mão estendida.

Justin: O que foi agora?

Você: Me dá a chave.

Justin: Como é que é?

Você: Você é surdo? Me dá a chave, quem vai dirigir sou eu.

Justin: Mas nem pensar.

Você: Justin. -Ela ficou com a mao estendida- ou isso, ou nada.

Eu dei a chave pra ela bufando e ela sorriu vitorioso. Abriram a garagem e ela pegou o carro, entrou no mesmo e deu ré até o portão. Caminhamos até o carro e entramos no próprio, eu sentei do lado dela. Logo ela deu partida cantando pneu.

Depois de uns 10min ela parou o carro em uma casa enorme, bem bonita por sinal. Eu observei bem e era a casa do... Chris.

Ela parou do carro e saiu pegando a chave. Saiu do carro e foi até lá. Gritou ele e logo ele pareceu na janela.

Você: Oh Chris. -Grita, mas não tao alto.

Chris B.: -Aparece na janela- eu estava quase desistindo.

Você: sorte que eu cheguei né manézao -Rir.

Chris B.: Está gata -Ele sorriu.

Você: Obrigada. -Ela disse animadinha.

Chris: Me a pronto em minutos.

Você: Vai rápido.

Ele voltou pra dentro e ela ficou lá fora esperando ele. Depois de 15min ele saiu com uma cara de tédio, e ela começou a dá pulinhos de alegria. 

Você: dirigi. -Ela jogou a chave encima dele fazendo a mesma cair no chão.

Chris B.: Não joga a chave. -Ele disse sem paciência e bufou. Pegou a chave do chão e entrou no carro.

Ele entrou no carro e quando me viu arregalou os olhos.

Chris B.: Justin? Fala ae brother.

Justin: Fala ai irmão. -Faz um toque.

Chris B.: você voltou com a Camila? -ele disse em sussurros.

Justin: Não.. -Disse enquanto olhava pra Camila que estava no banco de trás dançando com as meninas- temos uma balada pra ir.

Chris B.: Isso é bom. -Ele suspirou. Ainda não tinha andada com o carro.

Justin: É mesmo. -rir.

Ele deu a partida e logo ligou o som, estava tocando Love More, a música dele mesmo.

Chris B.: essa música é minha.

Justin: Eu sei.

A gente começou a dançar.


P.O.V CAMILA

....

O Chris ligou o som e tava tocando a música dele, Love More. Ele disse um negocio lá mas eu não entendi, logo depois a gente começou a dançar iguais loucos.

Justin fazia uns negócios com os dedos me fazendo rir sem parar de dançar. Depois de uns 20min a gente chegou e tinha mo fila lá fora. Chris estacionou o carro e eu e as meninas saímos primeiro, eu estava animada DEMAIS.

Os meninos saíram do carro logo em seguida. Todos os olhares vieram na gente, senti minha bochechas queimarem e logo joguei meu cabelos. Os seguranças quando nos viram logo tirou uma faixa vermelha pra gente passar. Agradecemos e passamos, ouvimos pessoas reclamando.

Entramos. Vi Chris e Justin delirarem por causa das mulheres e eu e a Carol fomos dançar enquanto Nathalie foi buscar as bebidas.

Percebi que tinha perdido Chris e Justin e de vista mas nem liguei. Eu e Carol continuamos dançando naquela pista sexualmente, todos os olhares vieram na minha direção e da Carol, os homens vibravam e Carol parecia esta amando isso.

Acabei cansando e fui em um bar onde Nathalie estava, tomei duais dozes de tequila e logo Carol chegou. Pedi um copo enorme de whisky e tomei dois goles grande, minha garganta saiu rasgando.

Carol já estava ficando bêbada.

Carol: Camila, eu duvido, eu duvido você... -Ela disse pausando e enrolando a lingua, pôs estava muito bêbada.

Nathalie: Mila eu duvido você beber whisky, tequila, 51 e outras bebidas quente td misturado. 

Você: Eu topo. -Disse bebendo o copo de whisky tudo de uma vez.


Ela pediu tudo e misturou em meu copo, entregou o copo pro moço do bar e ele fez um negocio lá com que saísse fogo do meu copo e me entregou. Peguei um canudo e coloquei na minha bebida e comecei a beber.

Estava quente demais minha garganta estava rasgando, muita gente surgiu em minha volta e começaram a gritar "Vai vai vai vai" eu suguei td de uma vez e quando terminei comecei a pular de alegria.

Todos começaram a gritar e eu pedi mais um copo grande de whisky. Carol estava se pegando com um garoto lá e eu e Nathalie fomos pra pista dançar. Fizemos uma dança mais sensual do que da outra vez. Os homens gritavam e percebi mulheres com cara de raiva.

Fui dançando de volta pro bar e senti alguem me agarrando e tentando me beijar.

Você: você esta louco? -Taquei whisky no rosto dele.

XxXx: GAROTA VOCE ESTA MALUCA? -Ele disse furioso.- OLHA OQ FEZ COMIGO SUA LOUCA.

Carol segurou forte em meu braço com uma cara de assustada, Nathalie chegou mais perto de mim e Carol sussurrou "Ele é um bandido" em meu ouvido. Nessa hora o efeito da bebida passou e minhas mãos começaram a soar. 

XxXx: VOCE VAI VER SÓ. 

Ele iria me bater, Carol puxou meu braço e saímos correndo daquela balada esbarrando em todos ali. Mas e os meninos? Ah, quer saber? Que se dane eles.

A gente corria muito, eu olhava pra trás pra ver se ele estava atrás de mim e ele estava

Carol: Vai Camila corre. Vai vai, Camila corre, mais rápido. -Ela disse enquanto eu corria na frente.

Nathalie: MAIS RAPIDO, CORRE CORRE MILA.

Você: Eu estou tentando.-Disse ainda correndo muito.

Eu estava de salto, então não consseguiria correr rápido nem se eu quisesse.


CONTINUAAAAAAA..

Aeeee, enfim postei. Gente ficou bom? Espero que sim. Me desculpem se tiver algum error ortográfico seriao, é pq eu to postando pelo celular e blá blá blá. Qualquer coisa falem comigo pelo twitter @JUSTlNZAO (o primeiro i é um L minusculo) OBG por lerem❤❤